SIMON HOMENAGEIA MÁRCIA KUBITSCHEK



Ao encaminhar a votação de requerimento de sua autoria propondo a inserção em ata de voto de profundo pesar pela morte de Márcia Kubitschek, o senador Pedro Simon (PDMB-RS) elogiou a coragem de Márcia por ter resistido às humilhações e tristezas pela cassação do pai, Juscelino Kubitschek. Ele lamentou não ter ido ao funeral da ex-vice-governadora do Distrito Federal por só ter tomado conhecimento de sua morte nesta segunda-feira (dia 7). Simon acrescentou que a morte de JK só ampliou o drama vivido pela família.
- A morte repentina de seu pai foi um impacto muito grande para todos nós brasileiros. Eu acompanhei a morte de Juscelino, de Carlos Lacerda e de João Goulart e não me ocorreu, na época, que pudesse ter havido algo que significasse um esquema latino-americano militar para matar as principais lideranças do Brasil. Hoje, com relação a João Goulart, está provado que ali houve um assassinato - lembrou Pedro Simon.
Na opinião do senador, a família Kubitschek, sobretudo Juscelino, sua esposa Sarah e a filha Márcia, nasceu para fazer o bem. "Eles vieram para que a terra tivesse um pouco de perfume a mais". Pedro Simon destacou que não deve ter sido fácil para Márcia ser filha de "um homem tão notável como Juscelino".
Pedro Simon registrou que conversar com Márcia Kubitschek era profundamente agradável, sobretudo porque ela sempre era fonte de otimismo e esperança, apesar das dificuldades que enfrentou na sua vida. "Era uma conversa firme de alguém que vinha cumprindo sua destinação histórica". Em nome da Mesa do Senado, o senador Nabor Júnior (PMDB-AC) associou-se às homenagens.

07/08/2000

Agência Senado


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