Sócio da Mestra Participações fica em silêncio, mas arquiteto aceita falar em CPI
Écio Antônio Ribeiro também se recusou a falar aos parlamentares da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista do Carlinhos Cachoeira e foi dispensado da reunião. Ele havia obtido o direito de permanecer em silêncio em decisão liminar do Supremo Tribunal (STF).
Um pouco antes, o ex-assessor do governador de Goiás, Lúcio Fiúza Gouthier, também amparado em habeas corpus do STF, recusou-se a falar e foi dispensado.
Ribeiro é um dos sócios da empresa Mestra Administração e Participações, em nome da qual foi registrada a casa onde foi preso o contraventor. O imóvel, num condomínio de luxo em Goiânia, pertenceu ao governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB).
Alexandre Milhomen, arquiteto que trabalhou na reforma da residência, aceitou depor. Ele salientou no início de seu depoimento que não conhece o governador de Goiás, Marconi Perillo.
A pedido de parlamentares, o presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), anunciou que colocará em votação após os depoimentos proposta para que seja mudado o rito do colegiado em casos em que os convocados se recusem a falar.
Uma das propostas é de que mesmo evocando o direito constitucional de permanecer em silêncio, os depoentes sejam obrigados a permanecer na sala enquanto os parlamentares elaborarem questões sobre o caso.
Mais informações a seguir
26/06/2012
Agência Senado
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