SP nomeia 610 investigadores e 357 escrivães para a Polícia Civil



Além disso, governador também anunciou a transformação de mais de mil vagas de carcereiros em agente policial

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(Atualizado às 21h31)

O governador Geraldo Alckmin assinou, nesta sexta-feira, 16, o termo de nomeação de 967 novos policiais civis. São 610 investigadores e 357 escrivães aprovados em concurso público. O evento aconteceu na Academia da Polícia Civil, na Cidade Universitária, no bairro do Butantã, zona oeste de São Paulo.

"Hoje nós estamos nomeando 610 novos investigadores para a Polícia Civil do Estado e 357 escrivães. São 967 policiais a mais que foram nomeados. Também estamos em andamento com um concurso para delegado de Polícia, 140 vagas para novos delegados, e 96 fotógrafos técnicos periciais", afirmou o governador.

Alckmin também autorizou a realização de concurso público para a contratação de 1.000 agentes policiais. Para tanto, o Governo do Estado vai transformar 1.000 cargos vagos de carcereiros em agentes policiais. "Nossa meta é a de zerar o número de presos em cadeia, em distrito policial. Teremos presos apenas em Centros de Detenção Provisória e penitenciárias. Então os cargos de carcereiros passarão a ser de agente policial", disse o governador.

O compromisso é zerar os presos em delegacias de polícia até o final da gestão, em 2014. Ano que vem, o Governo pretende desativar todas as carceragens femininas. Permanecem hoje sob custódia da Polícia Civil 6.500 presos, o que equivale a aproximadamente 3,5% do total da população carcerária.

Novos concursos

O governador autorizou a realização de outros dois concursos públicos para a seleção de investigadores e escrivães. O delegado geral de polícia, Marcos Carneiro Lima, calcula que esses concursos tenham 2 mil vagas, entre as não preenchidas pelo concurso atual e surgidas a partir de aposentadorias de policiais. "No total, devemos contratar cerca de 3 mil novos policiais no ano que vem", estimou Carneiro

A nomeação dos novos policiais contou com a presença do secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, que foi autorizado por Alckmin a lançar o edital para novos concursos.

Ferreira entende que os concursos contribuirão para que o quadro da Polícia Civil seja renovado, ao mesmo tempo em que vários policiais deixam a carreira, graças à aposentadoria, principalmente no interior, onde alguns funcionários de prefeituras atuam nas delegacias. "Queremos reverter esse quadro, daí a importância desses novos policiais", explicou o secretário da Segurança Pública.

Terceirização dos concursos

O delegado geral de polícia, Marcos Carneiro Lima, anunciou que os próximos concursos para seleção de policiais civis serão terceirizados. A primeira fase dos processos seletivos será realizada por empresas especializadas, contratadas por meio de licitação. Espera-se que essas empresas ofereçam mais agilidade e transparência ao processo seletivo.

Carneiro adiantou que os próximos concursos serão estaduais, e não mais seccionalizados (regionalizados por seccional de polícia), para evitar que vagas deixem de ser preenchidas em determinadas localidades. Nem todas as vagas de escrivães e investigadores foram preenchidas no último processo seletivo.

Novo formato dos cursos

Depois que tomarem posse, no começo do próximo ano, os 967 novos policiais farão um curso de formação na Academia de Polícia Civil (Acadepol). O curso, mais sintético que os anteriores, terá três meses de duração, com ênfase no uso de arma de fogo e estrutura de funcionamento da polícia.

Para onde irão os nomeados

Do total de nomeados, há 36 investigadores e 5 escrivães para a região de São José dos Campos; 62 investigadores e 30 escrivães para o Deinter-2, região de Campinas; para a região de Ribeirão Preto, Deinter-3, 44 investigadores e 36 escrivães; região de Bauru, Deinter-4, 50 investigadores e 48 escrivães; na região de São José do Rio Preto, 49 investigadores e 44 escrivães; Para a Baixada Santista, Deinter-6, 54 investigadores; 55 investigadores e 49 escrivães para a região do Deinter-7, Sorocaba; na região do DEMACRO, grande São Paulo, 200 investigadores e 71 escrivães; Presidente Prudente, Deinter-8, 35 investigadores e 32 escrivães e, finalmente, para a região de Piracicaba, Deinter-9, 25 investigadores e 42 escrivães.

Da Secretaria da Segurança Pública



12/16/2011


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