SP vacina 8,5 milhões contra rubéola



Dados foram levantados até 1 de setembro

O Estado de São Paulo imunizou 8.432.185 paulistas contra rubéola até o dia 1º de setembro. Desse total, 4.490.586 foram mulheres e 3.941.599, homens. O resultado representa cobertura de 59,2% dos paulistas entre 20 e 39 anos. 

Durante a campanha contra a rubéola, que vai até o dia 12 de setembro, cerca de 13,5 milhões de paulistas deverão receber a vacina Dupla Viral, que também protege contra o sarampo. Cerca de 15 mil postos fixos e volantes estarão à disposição da população no período. Há 57 mil profissionais de saúde e 4 mil carros estão atuando nesta campanha.

Em 2007, foram registrados no Estado de São Paulo 1.659 casos de rubéola, dos quais 1.122 (68%) em homens, segundo balanço do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE), órgão da Secretaria. Foi o número mais alto da doença desde 2000, quando 2.566 paulistas contraíram a doença. Em 2006 foram 66 casos.

A incidência maior da doença entre homens é ainda mais acentuada na faixa entre 20 e 29 anos, responsável por 50,5% dos casos masculinos em 2007. Já os homens de 30 a 39 anos de idade responderam por 28,6% das ocorrências. Nas mulheres a incidência é similar dos 20 aos 39 anos, público-alvo da campanha.

Desde 2.000 a vacina contra a rubéola faz parte do calendário nacional de imunização e é aplicada gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde). A primeira dose deve ser tomada com 12 meses de vida, com reforço entre 4 e 6 anos de idade. A Secretaria também indica a vacinação para qualquer pessoa nascida a partir de 1960 que não tenha recebido nenhuma dose anterior, mas durante a campanha o foco serão os paulistas entre 20 e 39 anos de idade.

"É importante que todos os paulistas, sejam eles homens ou mulheres, entre 20 e 39 anos, tomem a vacina e se protejam contra a rubéola, auxiliando na eliminação da doença no Estado de São Paulo e no Brasil", afirma Helena Sato, diretora de Imunização da Secretaria.

A doença

A rubéola é uma doença infecciosa causada por vírus do gênero rubivirus e transmitida por secreções nasofaríngeas expelida pelo doente ao tossir, respirar, falar ou respirar. Os principais sintomas são febre baixa, manchas no corpo, dores articulares, conjuntivite, coriza e tosse.

Normalmente a rubéola é uma doença benigna, mas quando ocorre durante a gestação há o risco de Síndrome da Rubéola Congênita, que pode comprometer o desenvolvimento do feto e causar abortamento espontâneo, morte fetal e malformações congênitas como surdez, glaucoma, catarata e diabetes.

Da Secretaria da Saúde



09/03/2008


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