SUASSUNA DESTACA CONFIANÇA INTERNACIONAL NO BRASIL



O senador Ney Suassuna (PMDB-PB) registrou, nesta quinta-feira (dia 13), o clima de confiança da comunidade financeira internacional no Brasil, citando o recente encontro do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em Nova Orleans (EUA), onde, segundo ele, havia um ambiente muito favorável ao país.
- Foi impressionante: nunca vi tanta confiança - afirmou o parlamentar.
Suassuna destacou o pagamento antecipado, pelo Brasil, de US$ 8 bilhões do empréstimo emergencial de US$ 40 bilhões contraído junto ao Fundo Monetário Internacional e outros países, afirmando que o cumprimento antecipado de compromissos aumenta a credibilidade externa do país "e comprova, assim, o acerto da equipe econômica".
- Por isso eu, que sou o primeiro a fazer críticas, quero ser o primeiro a fazer os elogios: a equipe econômica está acertando - disse ele, ressalvando que, agora, é preciso melhorar as estradas e o acesso da população à saúde e à educação.
Suassuna, que preside a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal, destacou o acerto das "medidas drásticas" tomadas após o início da crise da Ásia, tão criticadas pela oposição. Segundo ele, as "vacinas" aplicadas evitaram maiores prejuízos no ataque dos mega-especuladores à moeda nacional.
No âmbito interno, disse Suassuna, a crise econômica mundial acarretou o fim da irresponsabilidade no gerenciamento das finanças públicas. O senador lembrou o apoio dado pelo Congresso Nacional na construção do arcabouço legal necessário a isto, como a votação da Lei de Responsabilidade Fiscal e das reformas administrativa e previdenciária, além da tributária, que ainda será votada.
Para o senador, a Lei de Responsabilidade Fiscal irá coibir abusos hoje existentes, como a destinação, por alguns estados, de até 22% de suas receitas para o Poder Judiciário e até 5% para os tribunais de Contas.
Suassuna informou que se reuniria, ainda nesta quinta-feira, com os governadores de Santa Catarina, Piauí e Alagoas e representantes do Governo para consolidar o refinanciamento das dívidas desses estados. Segundo o senador, até a promulgação da Lei de Responsabilidade Fiscal, que estimou para daqui a 18 dias, não haverá mais nenhum refinanciamento de dívida estadual pendente.

13/04/2000

Agência Senado


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