Subestação de energia é inaugurada no Mané Garrincha



A Companhia Energética de Brasília (CEB) entregou, nesta quinta-feira (12), no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, três obras para garantir continuidade e eficiência energética à arena e à região central da cidade. O conjunto de obras inclui a Subestação Estádio Nacional, que fica no estacionamento externo da arena, e as Linhas de Distribuição de Alta Tensão Sudoeste e a Brasília Centro. Elas fazem parte de um pacote de 10 ações da CEB, que é acompanhado pela Agência Nacional de Energia Elétrica.

“As subestações vão abastecer essa arena, e também 94% da área central. Isso é fundamental para a prestação de um serviço de qualidade e o crescimento econômico da cidade”, afirmou o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz.

A Subestação Estádio Nacional vai reduzir a sobrecarga das Subestações 2 e 3, Sudoeste e Brasília Norte. Com isso, haverá mais qualidade na distribuição de energia para locais como Asa Norte, Setores Hoteleiros Sul e Norte, Esplanada dos Ministérios e Eixo Monumental.

Segundo o presidente da CEB, Rubem Fonseca, esse é um dos legados que o Mundial deixará para a população. “Apesar de levar o nome do nosso estádio, essa subestação vai dar suporte a vários setores de Brasília”, enfatizou o presidente.

Dos 30 circuitos alimentadores – cabos responsáveis por transportar a energia –, somente dois serão destinados ao Mané Garrincha. Os outros 28 vão suprir a demanda de Brasília. “A nova subestação traz benefícios diretos para moradores, hotéis e empresários da região central, movimentando toda uma cadeia econômica”, avaliou o diretor de Engenharia da CEB, Mauro Martinelli.

Tecnologia

Produzidos na Coreia do Sul, os equipamentos da nova subestação são referência nesse tipo de tecnologia em todo o mundo. No DF, é a primeira vez que uma estrutura desse nível é instalada. Entre os diferenciais da subestação, está o abrigo que a envolve e protege de ações naturais, como descargas atmosféricas, chuva e sol.

Por ser construída em um modelo compacto, a estrutura ocupa 50m² - apenas um quarto do espaço utilizado por uma unidade convencional. Outra característica importante é que a Subestação Estádio Nacional é dotada de sistema GIS (isolamento a gás). Com isso, a manutenção é bem menor do que outros tipos de equipamento, protegidos a óleo. O custo da obra é de R$ 23,4 milhões.

Linhas de distribuição

O complexo de distribuição de energia que vai alimentar o Mané Garrincha inclui outras duas subestações: a Sudoeste e a Brasília Centro. As duas linhas, de distribuição de alta tensão, serão os caminhos por onde passará a energia vinda do Sistema Interligado Nacional (SIN-Furnas) e das Usinas de Corumbá III e IV, responsáveis por abastecer todo o DF.

Somadas, as estruturas vão atender ainda a demanda de outros megaeventos esportivos nos próximos anos, entre eles as Olimpíadas 2016 e a Universíade 2019. “Com essas subestações e linhas de distribuição, serão nulas as possibilidades de interrupção de energia no Mané Garrincha e na área central porque, caso haja problema em uma das fontes, a outra entrará em operação”, explicou Martinelli.

Os investimentos para as subestações Sudoeste e Brasília Centro são de R$ 12,1 milhões. Dos 10 investimentos da CEB para a Copa do Mundo, apenas a Subestação Hípica ainda não foi entregue. A obra está em fase final e a previsão é de que seja inaugurada no início de 2014, antes do evento. A subestação vai beneficiar o Aeroporto Internacional de Brasília, além do Setor de Oficinas Sul (SOF-Sul), Rodoviária Interestadual de Brasília, Park Shopping e regiões próximas.

 

Fonte:

Portal da Copa



12/12/2013 18:12


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