Times aderem à campanha de combate ao AVC
A cada seis segundos, uma pessoa poderá sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Para alertar a população sobre este risco, o Ministério da Saúde, em parceria com as Secretarias Estadual de Saúde da Bahiae de Salvador, além da Academia Brasileira de Neurologia e Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares e Rede Brasil AVC, fechou parceria com os jogadores do clube de futebol Vitória da Bahia e do Corinthians.
No último domingo (03), em Salvador, durante a 32ª rodada do Campeonato Brasileiro, jogadores do Corinthians entraram em campo carregando a faixa da campanha de combate ao AVC e o time baiano entrou vestido com a camisa da ação, juntamente com outros profissionais da saúde empenhados nesta iniciativa. A partida aconteceu às 17 horas (horário de Brasília), no estádio Manoel Barradas, conhecido como Barradão, em Salvador (BA).
Para encerrar a semana do Dia Mundial de Combate ao Acidente Vascular Cerebral, o Ministério da Saúde, com apoio das entidades parcerias, organizou outras mobilizações como a “Terceira caminhada do Hospital Geral Roberto Santos – rumo a qualidade de vida”. Alunos e profissionais do Hospital Geral Roberto Santos e outras entidades promoveram, no Dique do Tororó, a ação denominada “Todos juntos podemos evitar o AVC”, com objetivo de alertar a população sobre os riscos da doença. O evento contou com aferição da pressão arterial, da glicose e o cálculo do Índice de Massa Corpórea (IMC).
Prevenção
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) mata cerca de 100 mil pessoas por ano no país e milhares no mundo. O Ministério da Saúde investe em estratégias para prevenção do Acidente Vascular Cerebral e oferta tratamento para a recuperação e manutenção da qualidade de vida, além de proporcionar cuidados e apoio adequados em longo prazo.
Atualmente, 21 hospitais estão habilitados como Centro de Atendimento ao AVC, num total de 218 leitos específicos para atendimento ao AVC junto ao Sistema Único de Saúde (SUS). Com a ampliação do diagnóstico precoce e do atendimento dentro da Rede de Atenção às Urgências é possível reduzir a mortalidade por causa desta doença.
Entre os anos 2000 e 2010, a mortalidade em pacientes com idade abaixo dos 70 anos foi reduzida em 32,6%, saindo de 27,3 mortes para 18,4 para cada 100 mil habitantes.
Apoio
Os dados refletem ainda o aumento no investimento na prevenção e controle dos fatores de riscos. Até 2014, o Ministério as Saúde deve investir R$ 437 milhões para o atendimento em AVC, sendo R$ 370 milhões destinados à criação de novos leitos específicos. Outros R$ 96 milhões serão investidos na compra do medicamento trombolítico (como Alteplase) capaz de reduzir em até 30% o risco de sequelas e 18% a mortalidade.
Fonte:
04/11/2013 17:08
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