Trabalhos selecionados para prêmio destacam diversidade no País



Diversidade sexual e religiosa, raça, etnia, violência e experiências locais foram alguns dos temas abordados nos trabalhos recebidos na 9ª edição do Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero. Foram mais de duas mil inscrições vindas de todo o País, em artigos científicos, redações e projetos pedagógicos que buscaram estimular e fortalecer a reflexão crítica e a pesquisa acerca das desigualdades existentes entre homens e mulheres no País.

Das 2.031 inscrições, 196 foram de estudantes de graduação; 230 de graduados e graduadas, especialistas e estudantes de Mestrado; 116 de mestres e estudantes de Doutorado; 1.430 de estudantes do Ensino Médio e 59 da categoria Escola Promotora da Igualdade de Gênero.

“Observamos uma ampla diversidade de temas descritos nos trabalhos. Experiências de dentro da escola ou da comunidade”, avalia a secretária nacional de Articulação Institucional e Ações Temáticas da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), Vera Soares. “Esta 9ª edição também consolida o programa Escola Promotora da Igualdade de Gênero”, acrescenta, já que a categoria recebeu e vai premiar projetos vindos das cinco regiões do Brasil.

A premiação consiste de R$ 46 mil em dinheiro para estudantes e graduados (sendo R$ 10 mil para cada um dos mestres e estudantes de Doutorado; R$ 8 mil para cada um dos graduados, especialistas e estudantes de Mestrado; e R$ 5 mil para cada estudante de graduação), R$ 10 mil para cada escola promotora da igualdade de gênero, laptops, computadores, além de nove bolsas de estudo do CNPq para as modalidades de Iniciação Científica até o Doutorado. Os professores orientadores recebem assinatura anual da Revista Estudos Feministas e Cadernos Pagu.

Avaliação – Para avaliar os artigos científicos, redações e projetos pedagógicos foram constituídas duas Comissões Julgadoras, compostas por: Durval Muniz de A. Júnior da (UFRN); Adriana Gracia Piscitelli (UNICAMP); Flávia M. Biroli Tokarski (UNB); Reinaldo Matias Fleuri (UFSC); Mônica Carvalho Alves Cappelle (UFLA); Maria Eulina P. de Carvalho  (UFPB); Cecilia Maria B. Sardenberg (UFBA); Maria Virginia de Freitas (Ação Educativa); Susana Martínez (UNB);  Keila Deslandes (UFOP); Glória de Lourdes Freire Rabay (UFPB); Iole Macedo Vanin (UFBA); Aparecida Suelaine Carneiro dos Santos (Geledés), Lucia Helena Rincon Afonso (CNDM).

O Prêmio é uma parceria entre SPM, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), Ministério da Educação (MEC) e ONU Mulheres. Foi instituído, em 2005, pela SPM, no âmbito do Programa Mulher e Ciência, que tem como objetivos estimular a produção científica e a reflexão acerca das relações de gênero, mulheres e feminismos no país; e promover a participação das mulheres no campo das ciências e carreiras acadêmicas. Saiba mais: http://www.igualdadedegenero.cnpq.br/

Fonte:

Secretaria de Políticas para Mulheres

 



25/02/2014 14:16


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