Transportes: CPTM avança obras na linha Brás-Luz-Barra Funda



O trecho exigirá a colocação de 2.400 toneladas de novos trilhos

O trecho exigirá a colocação de 2.400 toneladas de novos trilhos Cumprindo o cronograma inicial de obras do Projeto Integração Centro, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM – empresa vinculada à Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos, está terminando a soldagem dos trilhos que serão colocados na nova via entre as estações Brás e Barra Funda. O trabalho está sendo feito nas próprias oficinas da empresa e consiste em emendar os trilhos, que vêm em barras de 12 metros, em barras maiores de 120 metros. Depois de levadas para o leito ferroviário, essas enormes barras serão também soldadas entre si, já sobre os dormentes. A CPTM usará, ao todo, 2.400 toneladas de trilhos, que ocuparão uma metragem de 12 quilômetros lineares entre as estações Brás, Luz e Barra Funda. Neste trecho, o Projeto Integração Centro ampliará a malha ferroviária de duas ou três vias para quatro. Para que o traçado avance, uma plataforma pertencente à antiga Estação Barra Funda – hoje desativada – já foi demolida. Os novos trilhos permitirão o acesso direto dos trens que trafegam na Linha E – Leste Tronco, no percurso entre a Estação Estudantes (Mogi das Cruzes) e a Estação Brás, até as estações Luz e Barra Funda. O projeto, portanto, permitirá a ligação ferroviária entre as regiões leste e oeste de São Paulo e ainda o restante da metrópole. A ligação Brás-Luz-Barra Funda é hoje utilizada apenas pela Linha A – Noroeste (Brás-Francisco Morato) e Linha D – Sudeste (Luz-Rio Grande da Serra). As obras prevêem, além da colocação dos novos trilhos e a reabilitação das antigas vias, a implantação de nova rede aérea e de sistemas de sinalização e telecomunicações. As estações Brás e Luz serão também restauradas e readequadas funcionalmente. Os canteiros de obras já foram abertos. As intervenções na Estação da Luz vão ser as mais profundas. Em uma primeira fase, ela será ligada por túnel à Estação Luz do Metrô e terá a gare restaurada. Novos acessos e um complexo de saguões subterrâneos comporão o restante das obras de modernização funcional. Em uma segunda fase, todo o edifício da estação será restaurado, de modo que fique o mais próximo possível da concepção arquitetônica original, de 1900. Esta fase terá o apoio e o patrocínio da Fundação Roberto Marinho. O custo total do Projeto Integração Centro, excluindo a restauração do prédio da Estação da Luz, é de cerca de R$ 190 milhões, parcialme

06/04/2001


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