Unesp Rio Preto incentiva ensino de matemática em escolas



Mais de 2,7 mil crianças e adolescentes já participaram da iniciativa

Desde 2006, cerca de 2,7 mil crianças e adolescentes de escolas públicas de São José do Rio Preto (SP) participaram das atividades propostas pelos organizadores do projeto “Informática e o Ensino de Matemática”, do Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (Ibilce), localizado no município. Atualmente a iniciativa, coordenada pela docente Ermínia de Lourdes Campello Fanti, do Departamento de Matemática, tem o apoio institucional do Programa Permanente de Divulgação da Ciência na UNESP, ligado à vice-reitoria.

De acordo com a coordenadora, o projeto busca incentivar o uso da informática e de jogos para transmitir conceitos relacionados à matemática. Entre os softwares próprios da disciplina, o projeto utiliza o Cabri-Géomètre II e o Excell para o ensino de funções lineares e estatística, entre outros dados. “Além de preparar nossos alunos de graduação, os futuros educadores, para o uso dessas novas metodologias, queremos também dar suporte a professores dos Ensinos Fundamental e Médio”, destaca a coordenadora.

As ações de divulgação do projeto “Informática e o Ensino de Matemática”, focadas na exposição dos softwares e jogos virtuais, ocorrem em Feiras e Mostras Culturais, ocasião em que também são exibidos slides e pôsteres do desenvolvimento do projeto. “Com o apoio do Ciência na UNESP será possível atender a demanda regional”, enfatiza Ermínia.

Núcleo de Ensino – Criado como um Núcleo de Ensino, um programa vinculado à Pró-reitoria de Graduação (Prograd), a partir de 2007 a iniciativa passou a receber apoio também do Ciência na UNESP.

Enquanto Núcleo, graduandos bolsistas do curso de Matemática do Ibilce orientam os alunos da rede pública na execução do roteiro de atividades. Para a realização dessas tarefas, são utilizados os computadores dos laboratórios de informática das próprias escolas.

Os participantes, dependendo do nível educacional, resolvem problemas matemáticos ou aprendem conceitos de geometria, por exemplo, por meio de simulações computacionais.

Os roteiros são formulados e discutidos em reuniões com a coordenadora e as professoras Aparecida Francisco da Silva e Helia Matiko Yano Kodama, também do Departamento de Matemática do Ibilce. “Nesses roteiros, em geral, são deixados espaços para que os alunos anotem seus resultados de forma que possam interagir com a atividade”, salienta Ermínia.

 “Apesar de ser muito citada, a informática ainda não é utilizada de modo sistemático pela rede oficial de ensino, seja pública ou particular”, conclui. 

Daniel Patire, da Unesp

(C.C.)



02/24/2008


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