Unidades de Pronto Atendimento em cinco estados receberão investimentos de R$ 20 mi
Nove municípios serão beneficiadas com os recursos. Serão cerca de 150 leitos que poderão atender a quase três mil pessoas por dia
O Ministério da Saúde autorizou o repasse R$ 20,1 milhões, por ano, para o custeio de nove Unidades de Pronto Atendimento (Upa 24h) em cinco estados. Receberão os recursos os municípios de Santo André (SP), Itaboraí (RJ), Rio de Janeiro (RJ), Mesquita (RJ), Seabra (BA),Sarandi (PR), Maringá (PR), Sorriso (MT) e Juína (MT).
Atendimentos
Os pacientes que procuram as Upas são avaliados de acordo com a classificação de risco, ou seja, os casos mais graves terão prioridade. Após o atendimento, o paciente pode ser liberado ou permanecer em observação em até 24 horas. Caso necessário, pode ser removido para um hospital de referência. As Upas atuam integradas com outros serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), como o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192), as Unidades Básicas de Saúde (UBS). As unidades estão inseridas na Rede Saúde Toda Hora, que está reorganizando as urgências no País.
A estratégia de atendimento está diretamente relacionada ao trabalho do Samu 192, que organiza o fluxo de atendimento e encaminha o paciente ao serviço de saúde adequado à situação. Nas unidades, os pacientes são avaliados de acordo com uma classificação de risco, podendo ser liberados ou permanecer em observação por até 24 horas ou, se necessário, serem removidos para um hospital de referência.
O objetivo da rede Saúde Toda Hora é que a comunicação entre as centrais de regulação com o Samu, as Upas e os hospitais torne o atendimento ainda mais rápido, reduzindo mortes ou sequelas ao paciente. Esse formato de funcionamento, integrado entre várias unidades de promoção, prevenção e atendimento à saúde, é uma das principais características da ação. Outros equipamentos compõem essa rede como a Atenção Básica, as Salas de Estabilização, a Força Nacional do SUS e o programa Melhor em Casa
Estrutura
As Upas 24h também possuem salas de observação, que são individuais para pacientes com doenças infectocontagiosas e salas para estabilização do paciente grave. Ele recebe atendimento necessário até que o quadro clínico seja estabilizado para removê-lo para um hospital. Nestas salas, existem ainda equipamentos de terapia intensiva para atender casos extremos, se houver necessidade.
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Fonte:
Ministério da Saúde
Portal Brasil
23/10/2012 16:54
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