Valor da folha de pagamento real na indústria aumentou 0,4% em maio



No último mês de maio, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente cresceu 0,4% frente ao mês imediatamente anterior, após recuar 0,9% em abril e acumular expansão de 6,5% nos três primeiros meses do ano.

No confronto com iguais períodos do ano anterior, o valor da folha de pagamento real avançou 5,0% em maio de 2011, 17ª taxa positiva consecutiva, e 5,9% no índice acumulado nos cinco primeiros meses do ano. 

A taxa anualizada cresceu 7,6% em maio, praticamente repetindo o resultado de abril (7,5%). Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (8).


Expansão em 13 de 14 locais

No índice mensal, o valor da folha de pagamento real mostrou expansão de 5,0%, com resultados positivos em 13 dos 14 locais pesquisados. 

A principal contribuição positiva sobre a média da indústria foi observada em São Paulo (4,4%), apoiado sobretudo nos avanços dos setores de meios de transporte (16,7%), alimentos e bebidas (8,5%) e máquinas e equipamentos (6,4%). 

Outros destaques foram Minas Gerais (12,2%), região Nordeste (6,1%); Paraná (6,2%); Rio de Janeiro (5,1%); e Rio Grande do Sul (4,6%). 

Em sentido oposto, o único resultado negativo no valor da folha de pagamento real foi verificado no Espírito Santo (-10,2%), pressionado pela queda de 46,8% observada no setor de metalurgia básica.

Na análise dos setores, o valor da folha de pagamento real cresceu em 13 dos 18 setores pesquisados, ainda na comparação com igual mês do ano anterior. Nesse resultado, tiveram destaque os setores: meios de transporte (15,9%), alimentos e bebidas (5,9%), máquinas e equipamentos (6,7%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (9,5%), metalurgia básica (6,9%) e minerais não metálicos (7,0%). 

Os impactos negativos mais relevantes foram assinalados por papel e gráfica (-12,8%) e calçados e couro (-5,1%).


Valor sobe 5,8% ao longo de um ano

No índice acumulado no ano, o valor da folha de pagamento real cresceu 5,9%, com perfil generalizado de crescimento, que atingiu todos os locais investigados. 

A maior influência sobre o total do País permaneceu vindo de São Paulo (4,5%), sustentado em grande parte pelos resultados positivos de meios de transporte (11,5%), máquinas e equipamentos (10,9%), alimentos e bebidas (4,2%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (6,2%) e produtos químicos (4,4%). Outras contribuições relevantes vieram de Minas Gerais (11,8%), Paraná (8,3%), região Nordeste (6,0%) e Rio de Janeiro (6,6%).

Setorialmente, ainda no índice acumulado no ano, o valor da folha de pagamento real também mostrou avanço em 13 dos 18 ramos investigados.


Fonte:
IBGE



08/07/2011 11:18


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