Vendas no varejo crescem 1,3% em novembro
O volume de vendas do comércio varejista do País e a receita nominal cresceram 1,3%, em novembro de 2011 frente a outubro, na série ajustada sazonalmente. Em relação a novembro de 2010, as variações foram de 6,8% para o volume e de 10,9% para a receita. Em ambos os indicadores, os números indicam elevação em relação às taxas observadas em outubro. Os resultados acumulados do ano e dos últimos 12 meses registraram, respectivamente, taxas de 6,7% e 7,0% para o volume de vendas e de 11,7% e 12,1% na receita nominal.
Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira (12), e podem ser acessados no site do instituto.
Na série com ajuste sazonal, houve resultados positivos, em novembro, em nove das dez atividades pesquisadas, com destaque para o segmento de Livros, jornais, revistas e papelaria, com taxa de 8,6%; seguido por Equipamentos de escritório, informática e comunicação (6,0%) e Veículos e motos, partes e peças (4,6%). O único resultado negativo ocorreu em Tecidos, vestuário e calçados (-0,5%).
Na comparação de novembro 2011 com novembro 2010, todas as oito atividades pesquisadas do comércio varejista obtiveram acréscimo no volume de vendas. A atividade de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com crescimento de 6,3%, voltou a exercer o principal impacto (42%) na formação da taxa do varejo.
Móveis e eletrodomésticos, com crescimento de 12,3% sobre novembro de 2010, exerceu a segunda maior influência na formação do resultado do varejo (34%), perdendo, portando, a liderança na composição da taxa do setor, depois de seis meses nesta posição.
A menor variação em termos de volume de vendas ocorreu em Tecidos, vestuário e calçados, com 0,4% de variação em novembro de 2011 em relação a novembro de 2010.
Varejo ampliado
Quanto ao comércio varejista ampliado, o crescimento de 1,5% para o volume de vendas e de 2,1% para a receita nominal, em novembro de 2011 frente a outubro, na série ajustada sazonalmente. Em termos de volume de vendas, o setor também registra resultado positivo em relação a novembro de 2010 (3,2%); com aumentos de 6,9% no acumulado do ano e de 7,7% no acumulado dos últimos 12 meses. Para os mesmos indicadores, a receita nominal de vendas apresentou variações de 5,8%; 9,8%; e 10,8%, respectivamente.
O comércio varejista ampliado vem tendo seu desempenho afetado pela redução de ritmo das vendas do segmento de Veículos, motos, partes e peças, que assinala pelo segundo mês consecutivo variação negativa (-2,9%), em novembro 2011 sobre novembro 2010, comportamento atribuído basicamente às medidas de política econômica de restrição ao crédito. No acumulado dos 11 primeiros meses do ano, a atividade registrou taxa de 6,9%, e nos últimos 12 meses, de 8,4%.
Quanto à Material de Construção, as variações foram de 6,0% sobre igual mês do ano anterior, de 9,5% no acumulado do ano, e de 10,0% nos últimos 12 meses. Este desempenho se deve ao aumento da oferta de crédito para o setor habitacional, cujo saldo em 12 meses até novembro cresceu 46,2%, segundo o Banco Central.
Estados
Em novembro de 2011 frente a outubro de 2011, na série com ajuste sazonal, 25 estados tiveram variações positivas e apenas dois assinalaram queda no volume de vendas. Os principais acréscimos ocorreram no Maranhão (6,4%), Acre (6,3%), Mato Grosso (5,8%), Tocantins (4,0%) e Piauí (4,0). Os únicos resultados negativos ocorreram no Ceará (-1,7%) e Amapá (-0,4%).
Já na relação entre novembro de 2011 e novembro de 2010 (sem ajustamento) todas as unidades da Federação registraram crescimento, destacando-se com as maiores variações: Tocantins (20,9%), Roraima (17,5%), Paraíba (13,1%); Maranhão (11,8%); e Paraná (11,6%). Quanto à participação na composição da taxa do comércio varejista, os destaques foram, pela ordem, São Paulo (6,3%); Minas Gerais (10,4%); Rio de Janeiro (6,0%); Paraná (11,6%), e Rio Grande do Sul (6,6%).
Quanto ao volume de vendas do varejo ampliado, ainda na comparação com novembro de 2010, 21 estados apresentaram resultados positivos, com as maiores taxas ocorrendo em Tocantins (16,4%); Roraima (7,5%); Amazonas (7,1%); Paraná (6,4%) e Paraíba (6,0%). Já as principais quedas ocorreram em Amapá (-12,5%); Alagoas (-3,8%); e Sergipe (-2,9%). Em termos de contribuição para o resultado positivo do setor, os destaques foram São Paulo (3,6%); Minas Gerais (5,7%); Paraná (6,4%); Rio de Janeiro (3,1%); e Santa Catarina (4,7%).
Fonte:
IBGE
12/01/2012 12:24
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