Volume de vendas do estande do Senado supera expectativas



O advogado José Feliciano de Carvalho, uma das mais antigas inscrições ativas da Ordem dos Advogados do Brasil, seção Ceará, a de número 1.094, adquiriu R$ 391 em livros jurídicos no estande do Senado instalado na VI Bienal Internacional do Livro do Ceará, que ocorre até o dia 7 de setembro, em Fortaleza. Mas ele não foi o recordista de compras até o momento. O professor de vários cursos de doutorado da Universidade Federal do Ceará e de cursos de mestrado da Universidade Estadual do Ceará, Eduardo Diatahy Bezerra de Menezes, investiu R$ 639 em publicações de cunho histórico editadas pelo Conselho Editorial da Casa.

O diretor-executivo da Secretaria Especial de Editoração e Publicações e coordenador da Comissão das Feiras do Livro, Júlio Pedrosa, explicou que o perfil do visitante do estande do Senado em eventos literários é de estudantes de Direito, advogados, juízes e outras pessoas voltadas para a área de Direito. Além deles, acrescentou, muitos historiadores procuram os livros do Conselho Editorial.

Já o expositor Britto Gomes, coordenador gráfico do Conselho Editorial, informou que as vendas, até o momento, têm superado as expectativas. Ele está comparando o volume de negócios efetuados no estande ao das maiores bienais, como as de Salvador e São Paulo. Outra novidade na Bienal do Ceará deste ano foi o crescimento da procura pelos títulos de cunho histórico, cultural, político e social. As publicações referentes à legislação, como a Constituição federal, e os livros de Direito Civil e Penal são os preferidos sobretudo pelos profissionais da área de Direito e candidatos a cargos públicos.

- Visito o estande do Senado em todas as bienais que freqüento. Sou fascinado pelas edições da Casa. Toda faculdade de Direito do Brasil deveria ter em sua biblioteca várias dessas coleções de Direito Civil e Penal que estão à venda aqui. O problema é que estão querendo ensinar Direito na marreta. Além dos títulos serem ótimos, são muito baratos. A melhor edição da lei nua do Novo Código Civil é a do Senado. O único defeito é que não tem um índice remissivo – afirmou José Feliciano.

O Novo Código Civil foi uma das aquisições do advogado cearense. Ele também levou para casa cinco exemplares da Lei de Imprensa, oito Constituições federais, e outros títulos, como A Propriedade, de José de Alencar; Estudos de Direito, de Tobias Barreto; Menores e Loucos em Direito Criminal, também de Tobias Barreto; e Nota Promissória, de Antonio Magarino Torres.

Já o professor Diatahy Bezerra de Menezes comprou, entre outros, Balmaceda, de Joaquim Nabuco; Canudos e Outros Temas, de Euclides da Cunha; Missão Rondon, de Cândido Mariano da Silva Rondon; Jornal de Timon, de João Francisco Lisboa; Relatório Cruls, de Luiz Cruls; História da Civilização Brasileira, de Pedro Calmon; A Amazônia e a Integridade do Brasil, de Arthur Cezar Ferreira Reis; e As Aventuras de Nhô-Quim e Zé Caipora, Os Primeiros Quadrinhos Brasileiros (1869-1883).



01/09/2004

Agência Senado


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