Acesso a remédios gratuitos cresce 264% de janeiro a novembro e beneficia quase 7 milhões
O Programa Saúde Não Tem Preço, lançado em fevereiro pelo governo, está beneficiando cada vez mais brasileiros e ampliando o acesso ao tratamento de diabetes e hipertensão no Sistema Único de Saúde (SUS). O número de usuários da ação, que oferece 11 medicamentos, aumentou 264% nas mais de 20 mil empresas credenciadas distribuídas pelo País.
“Os números mostram que o brasileiro está mais e melhor assistido para o tratamento dessas doenças prevalentes na população, e diretamente relacionadas aos novos hábitos de vida do brasileiro”, observa o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
A região Norte apresentou maior crescimento no número de beneficiados em relação ao restante do País, desde janeiro: 882%, passando de 7.713 para 75.704. O percentual foi estimulado principalmente pelo estado de Roraima que teve 15.400 % de aumento.
Destaque também para a região Centro-Oeste, onde o número de beneficiados cresceu 738% desde o início do ano, passando de 23.299 para 195.151 no mesmo período. No Nordeste, o programa apresentou 483% de crescimento. Já nas regiões Sul e Sudeste o crescimento foi, respectivamente, de 327% e 203%.
“O acesso à saúde está cada vez melhor distribuído pelo País, sem prejuízo de qualquer região. O significativo crescimento do Saúde Não Tem Preço na região Norte e Centro-Oeste mostra que a assistência farmacêutica está se ampliando de maneira equilibrada no Brasil, chegando a todos os brasileiros”, afirma o ministro Padilha.
A hipertensão arterial atinge 23,3% da população adulta brasileira de acordo com o estudo Vigilância de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) 2010, que considera o diagnóstico médico referido pelo entrevistado. Ainda pelo Vigitel, a diabetes atinge 6,3% da população adulta, sendo maior em mulheres.
Além dos medicamentos gratuitos para diabetes e hipertensão, o programa oferece outros 14 produtos com 90% de desconto, para o tratamento de asma, incontinência, osteoporose, rinite, colesterol, doença de Parkinson, glaucoma e os anticoncepcionais. O número de pessoas atendidas pelo programa cresceu 201% de janeiro a novembro, saltando de 1,2 milhões para 3,8 milhões.
Para obter os produtos disponíveis no Saúde não Tem Preço, o usuário precisa apresentar CPF, documento com foto e receita médica, que é exigida pelo programa como uma forma de se evitar a automedicação, incentivando o uso racional de medicamentos e a promoção da saúde.
Eventuais dúvidas podem ser esclarecidas e comunicadas ao Ministério da Saúde por meio do Disque-Saúde (136) ou pelo e-mail: [email protected].
Fonte:
Ministério da Saúde
14/12/2011 20:31
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