ACM APONTA LIMITES PARA UM PROTESTO DEMOCRÁTICO
O presidente do Senado, Antonio Carlos Magalhães, apontou nesta quarta-feira (dia 25), após participar ao lado do presidente da República da solenidade de comemoração do Dia do Soldado, "limites" para que a chamada Marcha dos 100 Mil, preparada por partidos de oposição e organizações da sociedade civil, não perca o caráter de um "protesto democrático".- Ninguém pode entrar na casa do outro sem ordem ou convite - afirmou o senador, ao posicionar-se contra qualquer tentativa de invasão de edifícios públicos. Antonio Carlos destacou a absoluta necessidade de que o protesto seja pacífico, para que continue democrático. A respeito das estimativas sobre a dimensão que a marcha poderá ter, o presidente do Senado arriscou uma avaliação: - Será muito menor do que as previsões feitas.A solenidade do Dia do Soldado contou com a presença, além do presidente da República e do presidente do Senado, do vice-presidente Marco Maciel, do ministro da Defesa, ex-senador Élcio Álvares, e do governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz, entre outras autoridades. Durante a cerimônia, houve a entrega da Medalha do Pacificador a um grupo de personalidades civis e militares. O senador Casildo Maldaner (PMDB-SC) foi um dos condecorados.O senador Antonio Carlos Magalhães participou, ainda na manhã desta quarta-feira (dia 25), de missa pelo 23º aniversário da morte do ex-presidente da República, Juscelino Kubitschek. Celebrada no Memorial JK, a missa contou com a participação do governador do DF, Joaquim Roriz, dos senadores José Roberto Arruda (PSDB-DF) e Carlos Patrocínio (PFL-TO), além do deputado federal Paulo Octávio e da ex-deputada Márcia Kubitschek, filha de JK.
25/08/1999
Agência Senado
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