ACM CONFESSA "SONHO" DE CRIAR A BIBLIOTECA DO CONGRESSO



Ao presidir na manhã desta quarta-feira (dia 7) a solenidade de reabertura da Biblioteca do Senado, o presidente da Casa, senador Antonio Carlos Magalhães, elogiou a qualidade do acervo e o trabalho que ali se desenvolve, juntamente com a dedicação dos servidores do órgão, e confessou um "sonho": unir as bibliotecas do Senado e da Câmara dos Deputados para criar a Biblioteca do Congresso Nacional Brasileiro.A biblioteca do Senado Federal, batizada como Biblioteca Acadêmico Luiz Viana Filho, tem suas origens em 18 de maio de 1826, quando a Câmara dos Senadores do Império do Brasil acolheu proposta do Visconde de Cairu e decidiu criar uma comissão para elaborar o "Catálogo de Livros" que iria compor o acervo inicial da "Livraria do Senado".Daquela época até o momento em que, modernizada e ampliada, a biblioteca foi oficialmente reaberta - em solenidade que contou com a presença de inúmeros parlamentares, do acadêmico Marcus Vilaça, do Tribunal de Contas da União (TCU), e do procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro -, ao longo desses quase 173 anos, portanto, muita coisa aconteceu, como destacou sua diretora, Simone Bastos Vieira.Em dois pronunciamentos retrospectivos, o diretor-geral do Senado, Agaciel da Silva Maia, e a diretora da biblioteca destacaram o acervo, que inclui 160 mil títulos de livros, 3.600 títulos de periódicos (400 mil fascículos), 4 mil obras raras, 2 milhões de recortes de jornais e uma biblioteca digital com aproximadamente 500 títulos de periódicos, além de mais de 100 títulos de livros eletrônicos (CD-rom e disquete) e acesso à Internet.A nova biblioteca do Senado oferece, em quase 3.250 metros quadrados, sala privativa para os senadores, sala privativa para advocacia, consultoria, assessorias e diretorias, pequeno auditório (50 lugares) e a biblioteca digital. A partir de sua modernização, ela conseguiu ampliar em 80% os assentos no salão de leitura, em 30% as estantes fixas para livros e periódicos, em 70% as estantes deslizantes e automáticas para jornais e dobrou a capacidade de estantes deslizantes para coleções especiais.Ao saudar a reabertura da biblioteca, o senador Ronaldo Cunha Lima (PMDB-PB), primeiro-secretário da Mesa Diretora do Senado, discorreu rapidamente sobre os grandes números e a qualidade do acervo para, em seguida, atender a pedido da diretora do órgão e tentar, com sua experiência literária, uma frase-síntese para a trajetória daquela instituição:- A trajetória da Biblioteca do Senado é uma história para muitos livros.Ao encerrar a solenidade, o senador Antonio Carlos Magalhães registrou com satisfação as contribuições que baianos como o Visconde de Cairu, Manoel Vitorino Pereira e Luiz Viana deram à evolução da instituição, prometeu continuar apoiando o trabalho do órgão e destacou a qualidade dos serviços desenvolvidos pelo Senado e por seus servidores.

07/04/1999

Agência Senado


Artigos Relacionados


Dilma se compromete a realizar o sonho de criar um Brasil melhor

CONSULTORA DA BIBLIOTECA DO CONGRESSO DOS EUA VISITA BIBLIOTECA DO SENADO

União poderá criar programa Biblioteca do Professor

ACM LANÇA BIBLIOTECA VIRTUAL DO CONGRESSO

ACM LANÇA BIBLIOTECA´VIRTUAL DO CONGRESSO

Empresário confessa que utiliza laranjas