ACM MANTEM POSIÇÃO SOBRE SALÁRIO MÍNIMO



O presidente do Senado, Antonio Carlos Magalhães, evitou novas polêmicas em torno das propostas que serão apreciadas pelos parlamentares na quarta-feira (dia 10), na sessão em que será votado o novo salário mínimo. O senador reafirmou sua posição pessoal em torno da questão e sua opinião a respeito das ameaças feitas pelo governo, contra as possíveis dissidências da base governista.
- As ameaças eu já respondi ontem e a minha resposta de ontem vale hoje - afirmou Antonio Carlos na manhã desta terça-feira (dia 9). Na véspera, o senador havia dito: "Acho ruim essa ameaça do governo e do próprio presidente da República. Os parlamentares foram eleitos, como o presidente, e ninguém pode ameaçar o outro. Acho que é muito pior roubar que votar por uma questão de consciência num salário mínimo um pouco maior, de maneira que eu daria preferência a pegar ladrões".
O senador, na condição de presidente do Congresso Nacional, vai presidir a sessão que votará a medida provisória que estabeleceu o novo mínimo em R$ 151. Uma emenda, apoiada pela totalidade da oposição e alguns integrantes de partidos que se alinham na base de sustentação parlamentar do governo, entretanto, pleiteia um aumento do mínimo para R$ 177 (o equivalente em reais a 100 dólares americanos).

09/05/2000

Agência Senado


Artigos Relacionados


Serys mantém salário mínimo de R$ 540, mas ainda espera decisão sobre cortes no Orçamento de 2011

ACM diz que líderes erraram em ir a Lula sem saber posição dele e critica salário mínimo de R$ 260

Dilma diz que proposta do governo para reajuste do salário mínimo se mantém em R$ 545

Governo mantém política de valorização do salário mínimo para 2011

Agripino diz que o PFL mantém posição sobre a reforma previdenciária

Serys mantém mínimo em R$ 540, mas espera decisão do governo sobre cortes no Orçamento


  • Publicidade