Agripino diz que o PFL mantém posição sobre a reforma previdenciária
O líder do PFL no Senado, José Agripino (RN), reafirmou que seu partido não mudou de posição sobre a reforma previdenciária. Ele disse que o PFL continua a defender uma regra de transição menos prejudicial aos servidores públicos que estão perto da aposentadoria, a manutenção do valor das pensões e a isenção da contribuição previdenciária para os inativos com mais de 70 anos de idade.
- Se não for possível se chegar mais perto dessas diretrizes, então o PFL entende que devemos partir para o voto, com cada senador mostrando sua cara, e defendendo claramente suas idéias para que a opinião pública conheça a verdade de cada um - disse.
O líder do PFL disse que o governo deve acenar com mudanças no texto de forma a tornar a reforma mais justa. Agripino disse admitir o aumento do tempo de contribuição sem que isso signifique, no entanto, um -confisco dos salários dos servidores-.
- Que em vez que de se meter a mão no bolso do aposentado, se pactue com ele, por intermédio de um diploma legislativo, a possibilidade de ele passar um pouco mais de tempo em atividade mas, quando se aposentar, seja na sua integridade - disse.
Agripino acredita que ainda existe espaço para avanços no projeto de reforma previdenciária, por caminhos democráticos, mas observou que até agora isso não aconteceu. O senador disse esperar do governo um aceno, sinalizando para a possibilidade de mudanças na reforma.
- Se querem fazer o entendimento, que ofereçam avanços efetivos não para o PFL, mas para a sociedade que representamos. Senão vamos aos votos. O partido não mudou de posição, continua sendo contrário aos pontos que anunciou desde o início - frisou.
18/11/2003
Agência Senado
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