ACM volta a condenar invasão do MLST à Câmara



Uma semana após a invasão e o quebra-quebra promovidos por integrantes do Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST) na Câmara dos Deputados, o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) disse que não lhe sai da cabeça a imagem do atentado "covarde e criminoso" contra a instituição e a integridade física de seus funcionários. Além de registrar seu protesto, o parlamentar também apontou como responsáveis pelo episódio o Partido dos Trabalhadores (PT), de cuja Executiva Nacional o líder do MLST, Bruno Maranhão, fazia parte, e o governo Luiz Inácio Lula da Silva.

- O ataque à Câmara não foi impensado, mas um ato deliberado da insanidade coletiva do comando do MLST, com o apoio logístico do PT e, por conseguinte, do próprio governo - afirmou.

Antonio Carlos Magalhães lembrou o ato do presidente Lula, que colocou na cabeça o boné do MSLT mesmo após seus integrantes terem invadido o prédio do Ministério da Fazenda, classificando a postura do presidente de "infantil e irresponsável". Em seguida, condenou a liberação de R$ 5,6 milhões pelo governo, nos últimos 18 meses, para associação rural administrada pela entidade.

Embora considere legítimas as reivindicações dos movimentos rurais, Antonio Carlos acredita ser necessário combater excessos cometidos por esses manifestantes na defesa de seus pleitos. O pefelista observa que esses direitos não podem ser conquistados "na marra".

14/06/2006

Agência Senado


Artigos Relacionados


Vídeo mostra Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST) planejando invasão da Câmara

Diretor da Polícia Legislativa do Senado diz que invasão do MLST ocorreu por falta de informação

Virgílio volta a condenar propaganda oficial

Garibaldi volta a condenar abuso na edição de MPs

Azeredo volta a condenar ameaças à liberdade de expressão

Lobão volta a condenar o abandono das estradas federais