Ações
Uma maneira de formar patrimônio é investir na bolsa de valores. Ao adquirir uma ação, que é uma pequena fração do capital de uma empresa, o investidor torna-se sócio da companhia, com direitos, obrigações e garantias. A empresa usa esses recursos externos para impulsionar os negócios, obter mais lucro e dividi-los com os acionistas.
Para investir em ações, basta procurar uma corretora ou instituição financeira autorizada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) com acesso aos sistemas de negociação da bolsa de valores e abrir uma conta.
A maioria das corretoras adota sistemas de conexão via web com os investidores (home broker), que permite acompanhar as cotações em tempo real e realizar a compra e a venda de ações. “As corretoras oferecem assessoria técnica, análises de mercado e recomendações de investimento. O investidor pode operar sozinho, via home broker, ou enviar as ordens de compra e venda por meio da Mesa de Operações da corretora”, diz o analista de investimentos Júlio Medeiros.
Entre as vantagens de investir em ações está a liquidez (facilidade de venda e compra), pois não há carência para o resgate dos papéis, e a rentabilidade no longo prazo.
Por outro lado, o risco é maior. O investimento em ações é uma aplicação financeira de renda variável, ou seja, a rentabilidade oscila por conta de influências econômicas internas e externas. É impossível prever com exatidão perdas ou lucros. “O risco, porém, pode ser muito bem controlado se o investidor pensar em ações como investimento de longo prazo, por cinco ou dez anos”, diz Medeiros, da Prosper Corretora.
Há dois tipos de ações: Ordinárias (ON), que dão direito a voto, e Preferenciais (PN), que, embora não ofereçam direito a voto, têm este nome porque dão preferência na distribuição de dividendos.
Ao investir no mercado de ações, é importante saber os custos envolvidos:
1.Taxa de Corretagem – É cobrada pela corretora pelo acesso ao mercado, pode ser um valor fixo ou uma porcentagem sobre o negócio.
2.Taxa de Custódia – Valor cobrado pela corretora para custear a guarda do título.
3. Emolumentos – Taxas cobradas pela Bolsa de Valores para negociar e liquidar os negócios.
4. Imposto de Renda (IR) – A alíquota é de 15% sobre os ganhos de capital. Os investidores que venderem menos de R$ 20 mil no mês estão isentos de IR.
Quando uma empresa obtém lucro, os acionistas recebem benefícios como:
Dividendos – Parcela do lucro distribuída de forma proporcional ao número de ações por acionista. A empresa deve distribuir pelo menos 25% do lucro líquido (descontados IR e outros tributos) apurados ao final do ano fiscal.
Ganho de capital – É o resultado da venda de uma ação por um valor acima do de compra. A diferença é tributada em 15% a título de IR.
Bonificação – Distribuição de novas ações aos acionistas atuais, por meio do aumento de capital (o lucro da empresa é reinvestido).
O investidor pode ainda optar por formas coletivas de investimento, como os clubes de investimento e fundos, sob a administração de instituições e intermediários financeiros.
“Os Clubes de Investimento têm custos menores que os fundos, não exigem patrimônio mínimo e são administrados pelos próprios sócios. Outra vantagem é a gestão compartilhada, já que várias cabeças pensam melhor que uma”, completa Medeiros, da Prosper Corretora.
Fontes:
BMF&Bovespa
Portal do Investidor
Comissão de Valores Mobiliários (CVM)
17/05/2012 11:48
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