ADEMIR PROPÕE QUE ELETRONORTE FIQUE SOB CONTROLE ESTATAL
Sob o argumento de que apossível privatização da Eletronorte (Centrais Elétricas do Norte do Brasil)acarretará a toda a região graves conseqüências socio-econômicas, o senador AdemirAndrade (PSB-PA) apresentou projeto que exclui a empresa do Programa Nacional deDesestatização, regulado pela Lei nº 9.491, de 9 de setembro de 1997.
Najustificação da proposta, Ademir ressalta que a Eletronorte sempre extrapolou asfunções básicas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica,construindo estradas, pontes, aeroportos, escolas e hospitais numa região conhecida pelacarência de infra-estrutura básica.
O senador lembra que a Amazônia Legal, área deatuação da empresa, representa 58% do território nacional, compreendendo os estados doAcre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, nosquais a Eletrobrás investiu, só em 1998, o montante de R$ 751,5 milhões.
Criada em1972, a empresa vem há mais de 25 anos, conforme Ademir, coordenando e executando odesenvolvimento dos sistemas de energia elétrica de toda a Região Norte, com o objetivode garantir o suprimento às várias concessionárias estaduais e o fornecimento aosgrandes consumidores da indústria de eletrointensivos, além da distribuição em Manause Boa Vista. - Além de atender aos reclamos dos habitantes da Região Norte, a medidaque proponho destina-se, sobretudo, a preservar o interesse público, uma vez que, como édo conhecimento de todos, o Programa Nacional de Desestatização, da forma como tem sidoconduzido, vem enfrentando sérios e graves questionamentos de toda a sociedade brasileira- afirmou o senador.
09/12/1999
Agência Senado
Artigos Relacionados
ADEMIR ANDRADE CRITICA MODELO DE PRIVATIZAÇÃO DA ELETRONORTE
ADEMIR ANDRADE PEDE A MINISTRO EXPLICAÇÕES SOBRE PRIVATIZAÇÃO DA ELETRONORTE
TÁVOLA É CONTRA A VOLTA DO CONTROLE ESTATAL NO ESPORTE
Áudio | Crime organizado está fora do controle estatal, aponta relatório
JADER BARBALHO PROPÕE ADIAMENTO DA CISÃO DA ELETRONORTE ATÉ PLEBISCITO
Senador propõe que livro digital também fique livre de impostos