Agentes sociais e índios discutem sustentabilidade em intercâmbio no Mato Grosso



Entre os dias 7 e 10 de abril, líderes de povos indígenas, agricultores familiares, instituições e órgãos ambientais e governamentais estarão reunidos em Brasnorte (MT) para discutir alternativas de desenvolvimento sustentável e geração de renda de povos na região Amazônica.

O evento, denominado Intercâmbio de Experiências: Gestão Ambiental e Alternativas de Geração de Renda em Terras Indígenas, tem como objetivos gerar troca de experiências sobre manejo e comercialização de produtos florestais não madeireiros e definir estratégias de cooperação entre projetos realizados com populações indígenas, tradicionais e agricultores familiares. O encontro faz parte do Projeto Pacto das Águas, patrocinado pela Petrobras, por meio do Programa Petrobras Ambiental.

A programação do intercâmbio inclui oficinas teóricas e práticas, palestras e rodadas de discussões que proporcionarão a troca de ideias e experiências entre grupos que já realizam e grupos que começam a realizar este trabalho, contribuindo também para a discussão de políticas públicas que apoiem esta iniciativa. Ao final de cada dia, será realizada uma programação cultural com apresentações de rituais indígenas. 

Ao todo, cerca de 230 pessoas participam do evento, entre lideranças locais, agentes ambientais, representantes de oito terras indígenas e de agricultores familiares e técnicos da Fundação Nacional do Índio (Funai) e da Secretaria de Estado do Mato Grosso. O Intercâmbio de Experiências conta com apoio da Associação do Povo Indígena Rikbaktsa; da Associação Indígena do Povo Zoró; Funai; ONG Operação Amazônia Nativa; e do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Aripuanã. 

Através do Programa Petrobras Ambiental, a Petrobras apoia projetos de conservação e educação ambiental em todo o país relacionados aos temas Água e Clima. Desde que foi criado, em 2003, o programa já beneficiou dezenas de bacias e ecossistemas em diversos biomas, entre os quais Amazônia, Mata Atlântica, Caatinga, Cerrado e Pantanal. As ações já envolveram diretamente 3,6 milhões de pessoas e 5 mil espécies nativas foram estudadas. O programa tem previsão de investir R$ 500 milhões no período de 2008 a 2012.

 

Fonte:
Agência Petrobras



04/04/2011 17:05


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