Agricultura diz que produtor terá boa renda em 2011



O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, afirmou nesta quarta-feira (9) que a perspectiva para 2011 é de boa renda para o agricultor. “Esperamos que seja um ano mais rentável para o produtor, porque os preços das commodities estão valorizados”, disse.  Rossi anunciou a previsão da produção agrícola para a safra 2010/2011, que deve chegar a 153 milhões de toneladas, um novo recorde segundo o ministro.

De acordo com Rossi, este é o momento do agricultor receber o retorno pelo investimento no avanço da agricultura. “Produzimos a um custo baixo, um alimento de qualidade e o colocamos no mercado a um preço justo”, disse. O ministro também se mostrou contrário ao controle de preços das commodities. “Depois do esforço do produtor, graças ao aumento de produtividade, os países ricos querem conter os preços dos alimentos. Esses países é que subsidiaram sua produção agrícola que se tornou ineficiente e cara”, completou.

O ministro lembrou que a demanda por produtos agrícolas continua aquecida, os estoques de alimentos estão baixos e a renda da população brasileira e de outros países como China, Índia e os latino-americanos está subindo.

 

Arroz

Embora os números da atual safra de arroz mostrem-se positivos, os preços de mercado do grão estão abaixo do preço mínimo fixado pelo governo. Rossi lembrou que na última semana o governo tomou iniciativas de apoio ao setor.

Serão duas medidas básicas: a continuidade dos leilões de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) para garantir preço mínimo ao produtor, por meio do escoamento do produto, e o início da compra direta de arroz, que nesse mês já será de 100 mil toneladas. No total, serão 360 mil toneladas que o governo vai adquirir do produto para garantir que o produtor receba o preço mínimo.

A produção de arroz deve crescer 2,5% na área e 10% na produção, o que corresponde elevar a produção para 12,8 milhões de toneladas. 

 

Área

Teoricamente, o Brasil utiliza 48,6 milhões de hectares para produzir grãos. “Mas na verdade não utilizamos esse total de área. Como é feita uma sobreposição da terra da primeira safra, vamos fazer com que 11,2 milhões de hectares da mesma terra seja usada duas vezes no mesmo ano”, explicou. Para Rossi, isso acontece devido à nova utilização da terra, que se encontra em perfeitas condições para plantio, após o uso na primeira safra.

 

Fonte:
Ministério da Agricultura

 

24/02/2011 15:21


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