Agripino reitera ser contrário à prorrogação da CPMF
A discussão sobre a Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira (CPMF) precisa ser conceitual e estar apoiada em números, disse há pouco o senador José Agripino (DEM-RN) ao condenar a prorrogação da cobrança do tributo. "Infelizmente, o presidente da República entendeu que era uma luta entre governo e oposição. E não é. É conceitual, é preciso diminuir a carga tributária", avaliou Agripino. Para o senador, a redução do número de impostos vai tornar o Brasil mais atraente e aproximá-lo depaíses que atualmente sobem no ranking internacional da competitividade, como Rússia, Índia, China, Argentina, Colômbia e México. O senador voltou a reiterar que o DEM não aceita os argumentos usados pelo governo de que somente está a favor do fim da CPMF quem é irresponsável e sonegador.
- É irresponsável quem quer que o Brasil cresça com vôo de águia? Até outubro, o excesso de arrecadação atingiu R$ 36 bilhões. A CPMF, R$ 30 bilhões. Se dizem que sem a CPMF a saúde vai acabar, é porque o governo pretende aplicar o excesso da arrecadação em tevê pública, criação de cargos e ministérios, uma gastança irresponsável de quem não sabe governar. Desafio o governo a contestar números do Siafi, que indicam que o governo vem aplicando menos em saúde - disse Agripino, referindo-se ao Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal, que reúne diversas informações sobre a administração pública.
12/12/2007
Agência Senado
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