ALCÂNTARA REPUDIA EXTINÇÃO DE PROGRAMA DA CAPES
- Estou convencido do erro histórico que está para ser perpetrado. A decisão é incoerente com a política de melhoria do ensino de graduação, anunciada pelo próprio MEC. O Brasil não tem tradição no ensino superior. Quando acumulamos experiência não a levamos em conta? - questionou Alcântara em discurso em plenário.
O PET foi criado em 1979 para incentivar o surgimento nas universidades de grupos de estudo na graduação dedicado ao trabalho intelectual em tempo integral, sob orientação de um professor tutor, num ambiente propício à troca de idéias e experiências. Segundo Alcântara, em oposição à massificação das turmas, a iniciativa buscava permitir a um pequeno grupo um contato integral com os estudos e à pesquisa.
De 15 bolsistas no primeiro ano, o PET tem hoje 3.466 estudantes ligados a 315 grupos acadêmicos em 59 instituições de ensino superior. Alcântara destacou que todas as avaliações do programa até hoje demonstraram que "o PET é uma das iniciativas mais consistentes e produtivas no sentido de estimular os estudantes a melhorar a qualidade do ensino de graduação no país, além de melhorar o desempenho global do curso no qual se insere".
- Faço um apelo ao ministro (da Educação) Paulo Renato para que troque-se o extermínio sumário pela transformação do PET num êxito similar ao do Provão, do PAS (Programa de Avaliação Seriada) e do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), numa demonstração definitiva do governo em promover a melhoria do ensino superior em nosso país, calando aqueles que o acusam de enfraquecer a universidade pública como estratégia para sua privatização - declarou.
17/09/1999
Agência Senado
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