Alimentos serão os menos afetados com a crise internacional
Com a crise internacional, as bolsas de commodities registraram queda nos últimos dias, mas, segundo declaração feita nesta terça-feira (9) pelo ministro da Agricultura, Wagner Rossi, os preços de mercado dos alimentos não devem sofrer fortes abalos. Isso porque, os preços elevados das commodities agrícolas têm sustentado a renda dos produtores brasileiros, que estão aumentando a área plantada mesmo com o câmbio menos vantajoso para as exportações.
“Nos próximos meses poderemos ter a redução no preço de algumas commodities, mas aquelas que são alimentos serão as menos afetadas, porque são as últimas que a população reduz o consumo”, disse Rossi.
Outro perigo para o agronegócio brasileiro é a inflação na China, que atingiu maior patamar dos últimos três anos, com alta de 6,5% no índice de preços ao consumidor. A inflação dos alimentos foi ainda mais acentuada, chegando a quase 15% em julho. As duas tendências costumam levar a uma sensível redução do consumo, o que prejudica países exportadores como o Brasil.
Rossi, assim como muitos economistas, acredita que as medidas adotadas pelo governo chinês devem amenizar o problema em pouco tempo. Mesmo assim, disse que ficou “impressionado” com o resultado da inflação chinesa dos alimentos e que sua equipe está acompanhando atentamente as perspectivas internacionais.
Fonte:
Agência Brasil
09/08/2011 16:32
Artigos Relacionados
Raupp acredita que investimentos da Petrobras não serão afetados pela crise americana
'Royalties', crise internacional, política monetária e PAC 2 serão temas de debates na CAE
Aprovada doação de alimentos a Cuba, Haiti, Honduras e Jamaica, países afetados por furacões
Aprovada doação de alimentos a Cuba, Haiti, Honduras e Jamaica, países afetados por furacões
Produtores do Nordeste serão beneficiados com recomposição dos canaviais afetados pela seca
Alimentos sobem menos e freiam a inflação, aponta FGV