Almeida Lima diz que Brizola foi "parceiro do tempo", sempre no lugar em que a História exigia
O senador Almeida Lima (PDT-SE) revelou que, se não tivesse morrido, Leonel Brizola teria fechado, nesta terça-feira (22), às 10h, no Palácio Guanabara, um acordo político para tornar-se candidato a prefeito do Rio de Janeiro.
- Leonel Brizola morreu na luta, na trincheira política, era um parceiro do tempo. Que outro político poderia ter iniciado sua carreira nos anos 40 e chegado ao século 21, no ano de 2004, exatamente como começou, atualizado, sintonizado com o seu país e com os anseios do seu povo? - perguntou Almeida Lima.
O senador fez um histórico da carreira de Brizola, que começou como vereador, foi prefeito de Porto Alegre, deputado estadual, governador do Rio Grande do Sul, quando comandou a grande resistência democrática contra a tentativa de golpe de 1961, deputado federal, até o exílio e o retorno, quando foi duas vezes governador do Rio de Janeiro.
- Brizola sempre esteve no lugar certo, exatamente onde a História exigia que estivesse - acrescentou. -Com a morte dele, a Câmara dos Deputados não deliberou sobre o salário mínimo de R$ 260-, lembrou.
22/06/2004
Agência Senado
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