Aloysio Nunes defende voto secreto para vetos presidenciais e indicação de magistrados



Em discurso nesta quinta-feira (26), o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) defendeu a manutenção do  voto secreto no Legislativo em poucos e específicos casos para evitar a perda de prerrogativas e da independência perante os demais poderes. Ele sugeriu que seja mantido o voto secreto na análise de vetos presidenciais e na aprovação de indicados para os tribunais superiores e defendeu o voto aberto em processos de cassação de mandato de parlamentares.

- É um mecanismo importante do sistema de checks and balances, de pesos e contrapesos, equilíbrio que é essencial para a preservação das liberdades públicas. E eu não estou me referindo, apenas, à independência do parlamentar diante do Executivo. Eu quero me referir, também, à independência do parlamentar, da consciência do parlamentar em determinadas deliberações, mesmo diante da disciplina partidária do seu partido – afirmou.

O senador defendeu ainda a manutenção do voto secreto para a indicação do procurador-geral da República, de embaixadores, ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) e diretores de agências reguladoras.

- O Congresso brasileiro está caminhando para um suicídio institucional – disse.

Nesta quinta-feira transcorreu a terceira sessão de discussão, em primeiro turno, da Proposta de Emenda à Constituição 43/2013 (PEC do voto aberto) que abole a votação secreta no âmbito do Poder Legislativo.



26/09/2013

Agência Senado


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