Ana Amélia destaca trabalho dos veículos de comunicação do Senado



A senadora Ana Amélia (PP-RS) elogiou, em discurso nesta quarta-feira (13), os veículos de comunicação do Senado, e pediu que a reforma administrativa em curso não afete os órgãos dessa área, sem os quais não seria possível, em sua opinião, a divulgação do trabalho dos senadores.

- Eu penso, senadora Marta Suplicy [que presidia a sessão], que conheceu bem, pela experiência, o valor dos meios de comunicação, especialmente a televisão, o quanto esse veículo que integra a Secretaria de Comunicação do Senado Federal tem prestado de serviço à população brasileira, mas, sobretudo aos eleitores que costumam fiscalizar a ação dos seus parlamentares - disse.

A senadora se disse honrada com o episódio de um cidadão, espectador da TV Senado, que ligou para ela dizendo que havia assistido ao seu pronunciamento relativo ao processo de desindustrialização do país, motivado por audiência pública sobre o tema proposta pelo senador Armando Monteiro (PTB-PE).

- Nestes cinco, quase seis meses de mandato, temos percebido o papel relevante do trabalho de prestação de serviços na área de comunicação que os Senadores têm à sua disposição, da mesma forma como uma eficiente assessoria técnica legislativa e parlamentar que tem muito nos auxiliado - disse ela no discurso, que se destinava a fazer um balanço de seu mandato, iniciado em fevereiro de 2011.

Reforma administrativa

Ana Amélia também pediu que a Comunicação do Senado não seja prejudicada pela reforma administrativa que tramita na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

- O senador Ricardo Ferraço [relator na subcomissão da reforma administrativa do Senado, da CCJ] deve preservar o trabalho que a TV Senado e os órgãos de difusão do trabalho legislativo vêm realizando, porque é o caminho mais adequado para mostrar à população brasileira o que nós estamos aqui realizando. Não fossem esses veículos, nós pouco espaço teríamos para mostrar à sociedade brasileira - disse a senadora.

A senadora lembrou que, a partir da crise dos chamados atos secretos, a Casa tomou, por iniciativa do presidente José Sarney, muitas medidas saneadoras. A própria Secretaria de Comunicação, disse ela, tomou uma série de providências visando a reduzir os custos.

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP), em aparte, se disse feliz com a repercussão "forte e merecida" do trabalho da senadora,

- Muito se deve à TV Senado, à Rádio Senado, aos meios de comunicação desenvolvidos por esta Casa. Também quero compartilhar com V. Exª a necessidade de darmos maior racionalidade ao número tão grande de comissões que nos fazem toda manhã precisarmos ser três ou quatro pessoas para atender a todas as nossas atribuições e responsabilidade - disse Suplicy.

Suplicy ressaltou que o relatório de Ricardo Ferraço assegura a continuidade da TV Senado e da Rádio Senado.

- Tal como em outros órgãos, em que se procurou diminuir um pouco as gratificações existentes, também ali, como em todos os demais órgãos, houve um certo enxugamento. No caso, acho que de 102 para 82 gratificações. Mas tenho a convicção de que a Rádio e a TV Senado vão continuar sendo instrumentos tão fortes, poderosos e eficientes, como têm sido até agora, ou até melhores - afirmou.

O senador lembrou que qualquer observação ou contribuição pode agora ser feita pelos senadores à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, onde ainda será apreciado e debatido o projeto (antes de ir ao Plenário).



13/07/2011

Agência Senado


Artigos Relacionados


Sarney destaca papel de dos veículos de comunicação do Senado na ‘conexão com o povo brasileiro’

Qualidade dos veículos de comunicação do Senado é enfatizada em seminário

Simon propõe 'ombudsman' para veículos de comunicação do Senado

Veículos de comunicação do Senado realizam cobertura especial das eleições

Newsletter semanal reúne informações de todos os veículos de comunicação do Senado

Veículos de comunicação do Senado terão canal para críticas e sugestões