Ângela Portela registra Dia de Combate ao Câncer de Próstata



Em discurso nesta quarta-feira (28), a senadora Ângela Portela (PT-RR) registrou a passagem do Dia Nacional de Combate ao Câncer de Próstata, comemorado no último dia 17.

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), 50 mil novos casos são diagnosticados anualmente, número que deve ser subestimado, afirmou a senadora. A Sociedade Brasileira de Urologia tem anunciado que esse tipo de câncer está se tornando cada vez mais comum entre os brasileiros, o que significaria que os homens têm preconceito para procurar um médico e se submeter a exames, afirmou a senadora.

A doença é a forma mais frequente de câncer entre o gênero masculino e a segunda maior causa de mortes, mas detectada precocemente, pode proporcionar até 90% de cura. Por isso, diz Ângela Portela, deve-se focar tanto na prevenção.

- A aço se faz imprescindível para salvar vidas – avaliou.

De acordo com a parlamentar, o Ministério da Saúde está atento a esse desafio e criou a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem, a exemplo do que ocorre com as mulheres. No último dia 12, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assinou portaria para regular o repasse de recursos de custeio a municípios brasileiros para execução das ações do programa.

A estratégia se apoia em metas de prevenção, promoção, tratamento e reabilitação dos agravos à saúde do homem, sobretudo nos serviços oferecidos na rede do Sistema Único de Saúde. A política ainda está em fase de implantação, mas para auxiliar os gestores estaduais e municipais no processo, foi criado um plano de ação nacional, com vários eixos de ação. O plano prevê o aumento de até 570% no valor repassado às unidades de saúde por procedimentos urológicos e de planejamento familiar, como vasectomia, e a ampliação em até 20% do número de ultrassons de próstata.

- Com essa iniciativa, o governo quer que cerca de 2,5 milhões de homens na faixa etária de 20 a 59 anos procurem o serviço de saúde ao menos uma vez por ano – declarou.

A intenção é também focar na conscientização e promover uma necessária mudança cultural. O que se espera é que o Brasil fique na vanguarda das ações voltadas para a saúde do homem, explicou a senadora. O país é o primeiro da América Latina e o segundo no continente americano a adotar uma política nacional de atenção à saúde do homem. O primeiro foi o Canadá.

Ângela Portela salientou ainda que outras doenças contribuem para a elevação das taxas de mortalidade dos brasileiros e também merecem atenção, como doenças do aparelho digestivo, como as de fígado, causadas muitas vezes por doenças alcoólicas, e de causas cardiovasculares.



28/11/2012

Agência Senado


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