Apex-Brasil promove seminário sobre oportunidades de negócios em Angola



A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) promoveu nesta segunda-feira (16) o Seminário Mercado Foco Angola, na sede da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), em Recife. Na quarta-feira (18) será a vez de São Paulo receber o evento, no Hotel Tivoli.

O objetivo dos eventos é fornecer informações estratégicas sobre a economia de Angola e apresentar os canais de negócios que a Apex-Brasil oferece tanto para o empresário que deseja exportar para o país, quanto para aquele que pretende ampliar seu espaço de atuação no mercado angolano.

Além das palestras, será dada consultoria individualizada aos empresários que queiram elaborar um plano de atuação no país. Paralelamente ao seminário, a Apex-Brasil promoverá rodadas de negócios entre tradings exportadoras que operam em Angola e empresas que optem por utilizar seus serviços.

Com base em análises de inteligência comercial, a ação foca três grupos de setores: casa e construção; alimentos, bebidas e agronegócios; e máquinas e equipamentos.

“Angola é um mercado com imenso potencial para as exportações brasileiras. As nossas vendas para lá passaram de US$ 64 milhões em 1999 para US$ 947 milhões em 2010, tendo atingido US$ 1,3 bilhão em 2009. Por isso, desenvolvemos uma nova estratégia de atuação para o país, fundamentada em debates e avaliações técnicas. Nosso objetivo é que empresas de todos os portes se beneficiem das oportunidades do mercado angolano”, afirma Mauricio Borges, presidente da Apex-Brasil.

 

Angola

Em consistente crescimento econômico, Angola localiza-se numa das regiões mais dinâmicas da economia mundial, e tem grande potencial de absorção de bens manufaturados. Estima-se que sua economia cresça, em média, 7,5% ao ano entre 2011 e 2014. O país já está entre os três principais destinos das exportações brasileiras no continente africano.

Atualmente, a Angola importa do mundo US$ 15,8 bilhões, sendo que, do Brasil, importa US$ 1,33 bilhão. Segundo dados levantados pela Inteligência Comercial da Apex-Brasil, no complexo de casa e construção, o país importa US$ 2,16 bilhões, cabendo ao Brasil 7,8% desse total. Em máquinas e equipamentos, as importações atingem US$ 7,25 bilhões, e a participação brasileira é de 6,5%. Já em alimentos e bebidas, os angolanos importam US$ 2,35 bilhões e o Brasil tem 19,3% de market share.

“Os dados comprovam que há espaço para aumentarmos a nossa presença no país. O Brasil tem uma vantagem por conta das afinidades culturais com Angola e do uso da mesma língua”, afirma Borges.

A Angola está em processo de reconstrução desde 2002, pós guerra civil no país, que durou 27 anos. Atualmente, o comércio internacional é a principal fonte de dinamismo econômico, e a grande produção de petróleo garante os recursos para a modernização da economia angolana.

Há um forte investimento do governo angolano na reconstrução do país. As autoridades têm incentivado a instalação de empresas estrangeiras com o intuito de garantir o desenvolvimento econômico sustentado e, assim, têm oferecido diversos benefícios para os investidores.

 

Fonte:
Apex-Brasil



16/05/2011 16:42


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