APÓS A VOTAÇÃO, DEFESA DE ESTEVÃO VAI DEFINIR SE RECORRE AO SUPREMO
- Eu não vou me manifestar sobre o que aconteceu na sessão, que foi secreta. Não posso adiantar (se vai recorrer ao STF) - afirmou Amodeo.
Apesar de terem entrado no Plenário do Senado durante a sessão secreta, os advogados não falaram durante o tempo destinado à defesa, feita integralmente por Estevão. Após a defesa, os advogados se retiraram para o "cafezinho dos senadores", sala adjacente ao plenário, onde esperaram a decisão.
Na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), que analisou os procedimentos do Conselho de Ética quanto à legalidade, juridicidade e constitucionalidade, Amodeo afirmou que formalidades importantes não foram obedecidas no processo que culminou com a cassação de Estevão.
Ele reclamou na CCJ que o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar não observou documentos importantes apresentados pela defesa. A defesa de Estevão também tentou argumentar pela suspeição tanto do relator no Conselho de Ética, senador Jefferson Péres (PDT-AM), como do senador na CCJ, senador Romeu Tuma (PFL-SP). Ambos pedidos foram indeferidos pelos presidentes das comissões.
Quando o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) teve negado pelo presidente da CCJ, senador José Agripino (PFL-RN), o pedido de inclusão de novos documentos no processo, Amodeo reagiu, alegando que a decisão de Agripino cerceava o direito de defesa.
- Ainda não definimos nossa estratégia - afirmou o advogado Rogério Marcolini à saída da sessão.
28/06/2000
Agência Senado
Artigos Relacionados
Congresso recorre de decisão do Supremo que suspendeu parte da Lei dos Royalties
Capiberibe recorre ao Supremo para assumir vaga no Senado
Demóstenes recorre ao Supremo para tentar ganhar prazo no Conselho de ética
Adolfo Brito recorre à Defesa Civil para liberação de recursos para municípios
Anunciada primeira comissão mista de MP após decisão do Supremo
PARECER SOBRE LUIZ ESTEVÃO SERÁ SUBMETIDO AO PLENÁRIO APÓS TRAMITAR NA CCJ