Arruda chama de "surrealista" matéria publicada pela IstoÉ



O líder do governo, senador José Roberto Arruda (PSDB-DF), negou em plenário, nesta segunda-feira (dia 9), qualquer participação na possível violação do painel eletrônico do Senado. Ele chamou de "surrealista" e "sem pé nem cabeça" a história publicada pela revista IstoÉ desta semana, que o acusa de ter passado ao senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) a lista dos votos dos senadores na sessão que resultou na cassação do mandato do senador Luiz Estevão.

A reportagem, escrita pelos jornalistas Mino Pedrosa, Andrei Meireles e Ricardo Miranda, cita como fontes os senadores José Eduardo Dutra (PT-SE) e o próprio Antonio Carlos, e aponta Arruda como responsável pela violação do painel, controlado pelo Centro de Informática e Processamento de Dados do Senado Federal (Prodasen), à época dirigido por Regina Célia Peres Borges.

- Mesmo não acreditando nesses comentários, que seriam, no mínimo, levianos, liguei imediatamente para os senadores Antonio Carlos e José Eduardo Dutra, que negaram que tenham dado qualquer declaração sobre esse assunto à revista - disse Arruda.

De acordo com o líder do governo, que diz considerar a acusação um "caso encerrado", ambos os senadores negaram veementemente a hipótese de terem servido de fonte à IstoÉ, sendo que Dutra chegou a divulgar nota oficial. Arruda lembrou que é impossível rebater uma "fonte em off", e afirmou ter cumprido seu dever de divulgar em plenário a sua versão da história.

09/04/2001

Agência Senado


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