Assessores negam responsabilidade de Maciel em caso de funcionário preso



Em entrevista coletiva a jornalistas, concedida há instantes, a assessoria do gabinete do senador Marco Maciel (DEM-PE) negou que o senador tenha responsabilidade direta sobre o caso do funcionário do Senado que foi preso e continuou recebendo proventos da Casa. Os assessores confirmaram o fato, noticiado pela imprensa e que se deu entre abril de 1991 a março de 1996, quando o servidor da Gráfica do Senado João Paulo Esteves Coutinho ficou preso por crime de latrocínio. Durante esses cinco anos, contaram eles, o irmão do condenado, Silvio Esteves, funcionário do Senado que à época era sub-chefe do gabinete da Liderança do PFL - ocupada então pelo senador Marco Maciel -, assinou a freqüência e recebeu os proventos em nome do irmão preso, que hoje já está solto e aposentado por invalidez.

Apurou-se à época que outra servidora, Maria do Socorro Rodrigues Silva, que era chefe de gabinete naquele momento, também estava envolvida nas irregularidades.

De acordo com os assessores de Maciel, a participação do senador foi apenas quando aceitou, a pedido de seu sub-chefe de gabinete, receber o irmão para trabalhar também na Liderança, sob a alegação de que o mesmo era alcoólatra e adoentado. Nas apurações realizadas pelo Senado, ficou provado que o senador não sabia das acusações e nem que João Paulo estava preso, pois sua freqüência não era atestada pelo senador.

Mais informações a seguir



17/09/2009

Agência Senado


Artigos Relacionados


Apurações do Senado mostram que Marco Maciel não teve responsabilidade em caso de funcionário preso

Tião Viana exonera funcionário do Senado preso pela Polícia Federal

Depoentes negam envolvimento em caso de agressão sexual

Jefferson e Antero negam ter pleiteado relatoria do caso dos grampos na Bahia

Iris cobra responsabilidade do governador de Goiás pela morte de preso

Renan afasta funcionário que teria proposto espionagem e nega participação no caso