Augusto Botelho se diz preocupado com quem mora na selva amazônica
O senador Augusto Botelho (PDT-RR) manifestou preocupação com o que poderá acontecer com as pessoas que moram em plena selva amazônica, isoladas e sem dinheiro para ir à capital do estado para registrar suas armas.
- Eles têm suas armas quase apenas para se defender de onças e cobras. Não têm dinheiro para ir à capital do estado, único local onde há delegacia da Polícia Federal, à qual caberá o registro de armas. O que vai acontecer com essas pessoas? - indagou.
No caso de Roraima, seu estado, Augusto Botelho observou que a Polícia Federal tem tanto trabalho com traficantes de drogas que não se apresenta em condições de atender com rapidez os pedidos de registro de armas.
- Assim, um caboclo que sair lá do interior ainda será obrigado a ficar alguns dias na capital esperando uma decisão da Polícia Federal - acrescentou.
Augusto Botelho apresentou emenda para tentar resolver o problema, permitindo que o registro, nesses casos, possa ser feito na delegacia de polícia mais próxima.
- Me avisaram que, com essa permissão, qualquer pessoa poderia sair de São Paulo e ir um pequeno município e registrar sua arma, abrindo uma brecha na lei. Mesmo assim, insisto em minha emenda - disse.
23/07/2003
Agência Senado
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