Augusto Botelho tranquiliza produtores de coco e banana e de Roraima
O senador Augusto Botelho (PT-RR) procurou tranquilizar, em discurso nesta terça-feira (18), os produtores de banana e coco de Roraima que, por causa de uma barreira fitossanitária instalada para atacar um parasita proveniente do Caribe - o ácaro vermelho - estão sendo prejudicados na venda de seus produtos. Segundo o senador, os órgãos de agricultura estão tomando as medidas necessárias.
- Tenho a certeza de que o governo federal, o governo estadual e os municípios e, principalmente, a Agência de Vigilância Sanitária e a Agência de Defesa Animal e Vegetal estão trabalhando para permitir que as coisas voltem à normalidade - disse.
Augusto Botelho informou que a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e um pesquisador de São Paulo estão ministrando um curso de capacitação de servidores da Secretaria de Agricultura de Roraima para poder emitir o chamado Certificado Fitossanitário de Origem (CFO) e permitir que produtos sejam transportados de um estado para outro. A partir do CFO e do cadastramento e inspeções nas fazendas produtoras para verificar a ausência do ácaro, será possível emitir a Permissão para Trânsito Vegetal.
O senador informou que a Agência de Defesa Sanitária do seu estado vai emitir esses dois documentos para que possa ser retomada a exportação de banana para o Amazonas, "inicialmente a partir do quilômetro 500 para baixo, na direção do nosso Brasil".
Augusto Botelho informou afirmou que pesquisas conduzidas pela Embrapa detectaram que os municípios mais ao sul de Roraima, como Caroebe, São João do Baliza, São Luiz do Anauá e Rorainópolis, estão livres da praga. Também foi pesquisada toda a rota de risco do ácaro, de Caracaraí até Jundiá, com resultado negativo para a sua presença.
O senador acrescentou que está sendo feito um levantamento no restante do estado, e, nas regiões onde o ácaro vermelho foi detectado, o Ministério da Agricultura já está fazendo gestão junto ao Comitê Técnico de Assessoramento de Agrotóxico para registrar, em caráter emergencial, um produto que possa combatê-lo.
Enquanto isso, disse Augusto Botelho, o Ministério da Agricultura solicitou à Embrapa que desenvolvesse um protocolo para a desinfecção dos frutos, com metodologia não tóxica para os humanos. A partir daí, os municípios onde for constada a presença do ácaro vermelho vão poder liberar também os seus produtos para exportação.
18/08/2009
Agência Senado
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