AUTO-AJUDA PODE MELHORAR QUALIDADE DE VIDA NO PAÍS, DIZ LAIR RIBEIRO
Ribeiro acredita que, sem o questionamento e conseqüente mudança da maioria das idéias correntes em nossa sociedade, dificilmente o país deixará a incômoda 68ª posição no ranking do desenvolvimento humano da Organização das Nações Unidas (ONU).Desde que publicou "O Sucesso Não Ocorre por Acaso", que já vendeu mais de um milhão de exemplares no Brasil, além de estar publicado em quarenta países e nove línguas, Ribeiro já escreveu 20 livros. O último título - "Prosperidade - explora a questão da existência de bloqueios emocionais com relação ao dinheiro, que impedem a obtenção de riqueza.
Mesmo sendo católico, e grato à disciplina da formação jesuítica que recebeu, o escritor retoma a conhecida tese de Max Weber, segundo a qual o desenvolvimento econômico dos países protestantes foi facilitado pela ética que vê a prosperidade como um direito dos filhos de Deus. Para ele, o catolicismo impôs dificuldades ao enriquecimento de países e pessoas ao adotar o conceito da evolução pelo sofrimento.
Lair Ribeiro identifica, como principal entrave à prosperidade econômica e à obtenção de um bom nível de auto-estima, as noções absorvidas até os sete anos de idade, da família e da sociedade. Nesta fase, a criança funciona como uma "esponja", absorvendo como verdade absoluta, sem críticas, tudo o que é dito sobre ela por pais, parentes, professores. Quando predominam valorações negativas, elas vão interferir na vida adulta, bloqueando a felicidade:
- O seu desempenho profissional e o seu sucesso pessoal nunca serão maiores do que a sua auto-imagem - explica.
Diante da acolhida de seu primeiro livro, Ribeiro decidiu repassar as lições aprendidas em sua bem sucedida carreira de executivo ao público, já tendo ministrando a milhares de pessoas o seminário de fim de semana "Sintonia", no qual ensina métodos de auto-análise destinados à liberação das crenças negativas, e sua substituição por outras, positivas.
22/09/2000
Agência Senado
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