Autoridades brasileiras e haitianas discutem políticas para pessoas com deficiência



Brasil e Haiti reforçaram esta semana a importância de cooperação técnica para fomentar e qualificar o diálogo sobre os direitos das pessoas com deficiência, fortalecendo agentes governamentais e não-governamentais, compartilhando melhores práticas, realizando intercâmbio e troca de experiências no âmbito dos direitos humanos.

Em encontro na quinta-feira (2), na capital haitiana, Porto Príncipe, a ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR); o secretário nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Antonio José Ferreira; e o secretário de Estado da Integração da Pessoa Portadora de Deficiência do Haiti (Seiph), Gérald Oriol Jr., discutiram o acordo de cooperação.

“Consideramos fundamental esta cooperação de políticas públicas por compreender que é um excelente passo em busca de melhores condições de vida para a população haitiana”, afirmou a ministra Maria do Rosário.
A ministra da SDH também foi recebida pela coordenadora nacional da organização não-governamental Solidarite Fanm Ayisyen (Solidariedade com as Mulheres Haitianas - Sofa), Lise Marie Dejean. Na ocasião, foi apresentada pauta de reivindicação, solicitando apoio do governo brasileiro para enfrentamento de diversas violações sofridas por mulheres haitianas.

De acordo com a SDH, a ministra acolheu as reivindicações e destacou a importância do trabalho empreendido pela sociedade civil no fortalecimento de uma rede de garantia de direitos humanos, colocando-se à disposição para contribuir para o estreitamento dos laços entre os movimentos sociais haitianos e brasileiros.

No fim do dia, Maria do Rosário visitou o ministro F. Richel Lafaille, do Ministério de Assuntos Sociais e do Trabalho (Ministère des Affaires Sociales et du Travail).  Na oportunidade, Lafaille apresentou diversas preocupações com a estruturação da política de inclusão social no Haiti, sobretudo com a situação de quase 10 mil crianças órfãs em alto estado de vulnerabilidade social. Destacou ainda projetos referentes à construção de dois grandes centros social profissional para crianças, adolescentes e jovens nesta situação.

“O Brasil está receptivo a contribuir para o diálogo com governo e sociedade civil haitianos, na construção de políticas públicas voltadas não só para as pessoas com deficiência, como para crianças e adolescentes”, afirmou Maria do Rosário.

 

Fonte:
Secretaria de Direitos Humanos

 



03/02/2012 19:21


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