Ayrton Senna deixou lições de patriotismo e solidariedade com os mais pobres, diz Papaléo
Ao registrar os 10 anos da morte do piloto de Fórmula 1 Ayrton Senna, completados em 1º de maio, o senador Papaléo Paes (PMDB-AP) afirmou que aquele dia foi de respeito, encantamento e reflexão. Respeito pelo que representou "esse grande brasileiro no imaginário do povo", encantamento decorrente das muitas alegrias que proporcionou ao povo e reflexão sobre as lições deixadas por Senna, entre elas as de patriotismo, de amor profundo e contagiante pelo Brasil e de solidariedade aos necessitados.
O senador destacou características da personalidade do piloto, como persistência, determinação, tenacidade, perfeccionismo e firmeza. E citou as conquistas obtidas por Senna na Fórmula 1: três campeonatos mundiais, 41 vitórias, 65 pole positions, 19 recordes de pista, 614 pontos.
Papaléo Paes lembrou que, dois meses antes do acidente fatal no circuito de Ímola, Senna contara a sua irmã Viviane os planos de envolver-se em uma ação ordenada de apoio aos excluídos. Desse sonho, acrescentou o senador, nasceu o Instituto Ayrton Senna, que desde novembro de 1994 desenvolve programas na área da educação formal e da educação complementar.
Conforme informações de Papaléo Paes, nesses quase 10 anos, o instituto atendeu cerca de quatro milhões de crianças e jovens, estabeleceu parcerias com 3.375 escolas, universidades e organizações não-governamentais, atuou em 24 estados e em 463 municípios e investiu R$ 113 milhões. A entidade, prosseguiu, viabilizou programas como o Escola Campeã, que trabalha com metodologias de fortalecimento das gestões municipal e escolar, o da Educação pelo Esporte, o da Educação pela Arte e ainda o Acelera Brasil, que trata da aceleração do processo de aprendizagem no ensino fundamental.
- Talvez, a maior reverência que possamos prestar a Ayrton Senna seja a de conferir a devida atenção a suas lições: a lição de perseverança, a lição de patriotismo, a lição de solidariedade. Com perseverança, patriotismo e solidariedade, haveremos de transformar o Brasil num país cada vez mais forte, cada vez mais progressista, cada vez mais justo - concluiu Papaléo Paes.
07/05/2004
Agência Senado
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