Azeredo afirma que governo "pouco fez" para desafogar grandes aeroportos brasileiros



Ao lembrar o acidente com o avião da TAM em 17 de julho de 2007, o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) disse que até hoje o governo federal pouco fez para reformular a distribuição dos vôos no país. Ele afirmou que o Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, local do acidente, já está voltando a concentrar grande número de vôos. De acordo com Azeredo, as empresas aéreas estão aproveitando brechas na legislação para trafegar com aviões de grande porte no Aeroporto de Belo Horizonte/Pampulha, quando o ideal seria Pampulha abrigar prioritariamente vôos regionais de aeronaves menores.

O senador disse ser necessária a consolidação da capacidade operacional do Aeroporto Internacional Tancredo Neves/Confins, em Belo Horizonte, para que o Aeroporto da Pampulha não seja sobrecarregado.

- Confins tem condições comprovadas para abrigar a demanda de vôos interestaduais e ainda há espaço para vôos internacionais - disse.

Azeredo disse que medidas para a melhoria de aeroportos brasileiros foram esquecidas pelo governo federal, como a ampliação do Aeroporto de Congonhas ou a construção da terceira pista do Aeroporto de Guarulhos, ambos em São Paulo.

- O Aeroporto da Pampulha está bem para vôos regionais. É um aeroporto perigoso com a ocupação populacional que se deu, posteriormente, à sua implantação, lá na região da Pampulha - ressaltou, alertando que tal aeroporto é "perigoso para aviões de grande porte".

Em aparte, o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) elogiou o pronunciamento do colega e mencionou previsões segundo as quais a movimentação do espaço aéreo brasileiro irá triplicar até 2023.



13/08/2008

Agência Senado


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