Azeredo comemora anúncio de ampliação do metrô de Belo Horizonte
O senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) comemorou em Plenário nesta quinta-feira (15) o anúncio de expansão do metrô de Belo Horizonte, feito pelo governador de Minas, Aécio Neves, nesta quarta (14). Aécio deu a notícia após receber o aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com quem se reuniu no Palácio do Planalto, na última terça-feira (13).
De acordo com Azeredo, a obra, fruto de uma parceria público-privada, consistirá na implantação das Linhas 2 e 3, para ligar, respectivamente, as regiões de Calafate a Barreiro e da Savassi à Pampulha. A expectativa, segundo Azeredo, é que o número de pessoas atendidas pelo transporte público na cidade passe para 1 milhão de usuários. Ainda segundo o senador, a Linha 1 do metrô, já operante, atende a cerca de 150 mil pessoas no trajeto Eldorado-Venda Nova.
O custo estimado do projeto é de R$ 4 bilhões, sendo que 38% serão de responsabilidade do governo federal, 38% da iniciativa privada e 24% do governo estadual e das prefeituras envolvidas (BH e entorno). Representantes de todos os setores se reunirão na próxima semana para discutir o lançamento do edital e as obras devem ser iniciadas em 2009.
Azeredo alertou para a necessidade de investir no transporte ferroviário no país, alternativa aprovada em todo o mundo. O senador criticou a ausência de previsão de recursos para o setor no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que chegou a cobrar da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) em seu depoimento à Comissão de Serviços de Infra-Estrutura (CI), na última semana. Ele observou que apesar de o transporte coletivo sobre o asfalto ser mais barato, ele gera prejuízos em termos ambientais e de qualidade de vida à população mais carente.
- Com o aval de Lula, esperamos que esse seja o primeiro passo para a solução definitiva do problema do transporte urbano de massa na capital mineira. É urgente a necessidade de investimentos nesse setor nas cidades brasileiras. Um país com quase 200 milhões de habitantes, com mais de uma dezena de cidades com mais de 1 milhão de habitantes, não pode ser dependente apenas de transportes como o ônibus - disse Azeredo.
15/05/2008
Agência Senado
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