Azeredo critica quantidade de recursos do PAC destinados ao metrô de BH



O senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) disse nesta quarta-feira (14) que é muito pouco o montante de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) destinados às obras do metrô de Belo Horizonte - R$ 186 milhões, de um total de R$ 3,127 bilhões a serem distribuídos pelos metrôs de outras capitais que estão sob administração federal. Belo Horizonte é a capital que ficou com o menor montante de recursos.

- Esse metrô [Belo Horizonte] carece de recursos há muito tempo. Depois que o PT assumiu [o governo federal], piorou. Quando os recursos são colocados no orçamento, não são liberados - afirmou.

Azeredo disse que é importante que o governo federal dê mais atenção ao transporte de massa. Ele assinalou que não tem nada contra os recursos destinados às outras capitais, mas salientou que os recursos destinados ao metrô de Belo Horizonte não atendem às necessidades da obra. O senador defendeu a adoção de uma visão maior do transporte de massa, inclusive buscando recursos no exterior.

O senador Eliseu Rezende (PFL-MG) disse, em aparte, que os metrôs foram iniciados em 1980, portanto já têm 26 anos e continuam inacabados.

- É preciso que os governos acabem as obras em andamento antes de lançar PACs - sugeriu.

Eduardo Azeredo ainda manifestou solidariedade ao prefeito de Curitiba, Beto Richa, e sua família, diante das agressões proferidas pelo governador do Paraná, Roberto Requião, à memória do ex-governador e ex-senador José Richa. Azeredo divulgou a carta aberta em que Beto Richa responde às agressões. Os senadores Flávio Arns (PT-PR) e Eduardo Suplicy (PT-SP) solidarizaram-se com a família Richa.

14/02/2007

Agência Senado


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