Banco Mundial lança relatório sobre gestão de risco
Em tempos de distúrbios sociais, crises econômicas e desastres naturais frequentes, os esforços de preparação e recuperação por parte dos governos, comunidades e indivíduos tornaram-se cada vez mais essenciais.
A gestão responsável e eficaz dos riscos pode salvar vidas, evitar prejuízos econômicos, impedir obstáculos ao desenvolvimento e desencadear oportunidades.
É o que defende o Relatório sobre o Desenvolvimento Mundial (WDR, na sigla em inglês) intitulado Risco e Oportunidade: Gestão do Risco para o Desenvolvimento, que o Banco Mundial lança no Brasil em 12 de março, às 15h, no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) – Setor Bancário Sul, Quadra 1, Ed. BNDES/Ipea, auditório do subsolo, Brasília.
“Embora os esforços, iniciativas e responsabilidades das pessoas sejam essenciais para a gestão do risco, seu sucesso – em termos de resiliência e prosperidade – será limitado sem um ambiente de apoio”, afirma Norman Loayza, diretor do WDR, que estará em Brasília para apresentar o trabalho, junto com a diretora do Banco Mundial para o Brasil, Deborah L. Wetzel, e o ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos e presidente do Ipea, Marcelo Neri.
Loayza vai debater experiências de sucesso de desenvolvimento em momentos de risco. Abordará também iniciativas brasileiras, como o Bolsa Família, que a exemplo de outros programas de transferência de recursos, fomentam uma melhor preparação da sociedade para momentos de risco.
O WDR deste ano propõe políticas para os níveis domiciliar, local, nacional e global. Seu aconselhamento global, entretanto, centraliza-se na necessidade de gerenciar o risco pró-ativamente em todos os níveis e de uma maneira que seja coerente com seus objetivos mais amplos e os apoie, tais como planos nacionais de desenvolvimento, programas de investimento em infraestruturas municipais ou até mesmo metas de poupança no nível do domicílio.
No nível do Brasil, o WDR recomenda a criação de juntas nacionais de riscos, como uma reforma institucional já implementada em Cingapura e que países como Marrocos, Jamaica e Ruanda estão considerando.
Fonte:
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
10/03/2014 15:50
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