Benedito de Lira comemora redução na mortalidade infantil
Ao discursar no Plenário na tarde desta quarta-feira (25), o senador Benedito de Lira (PP-AL) comemorou a redução de 75% na taxa de mortalidade infantil do Brasil, entre os anos de 1990 e 2012. O número consta de um relatório divulgado na semana passada pela Organização das Nações Unidas (ONU). Os dados são de um estudo realizado com a colaboração da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Banco Mundial.
Com base no relatório, o senador informou que, em 1990, o país registrou 52 mortes de crianças a cada mil nascidos vivos. Em 2012, a taxa foi de 13 mortes a cada mil nascidos vivos. Benedito lembrou que um dos objetivos do milênio estabelecidos pela ONU em 2000 previa a redução da mortalidade de crianças de menos de 5 anos para 21 mortes a cada mil nascidos vivos até 2015 no Brasil. Assim, o país já superou em 33% a meta estabelecida, mais de um ano antes do prazo previsto – o que coloca o Brasil com o melhor desempenho entre os países da América Latina.
Benedito disse que a redução da mortalidade é “excelente” para o Brasil e, especialmente, para Alagoas. O senador disse que seu estado se destacou como o de maior redução no período: 83% em crianças de até um ano. Segundo Benedito, Alagoas deixou de ser exemplo de descaso com a infância para ser exemplo de atenção com gestantes e bebês.
Para o senador, os novos índices registrados em Alagoas "não são obra do acaso". Ele disse que a queda na mortalidade decorre de políticas públicas adequadas, cooperação de esforços entre os governos, ampliação de maternidades, aparelhamento de postos de saúde e novas UTI no interior do estado, entre outras medidas. O senador também destacou as parcerias do estado com a Unicef e com organizações da sociedade civil.
Outras medidas que receberam elogio do senador foram a humanização e a individualização no atendimento da gestante e do bebê e o programa Mais Médicos, do governo federal. Benedito reconheceu que ainda há “um longo caminho a trilhar”, com mais investimentos em capacitação e estrutura, mas apontou que os bons números se tornam conquistas especiais, já que ocorrem no estado mais pobre do país.
- Temos muito a comemorar, mas não vamos esmorecer enquanto houver gestantes e bebês em estado de risco – concluiu.
25/09/2013
Agência Senado
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