Benedito de Lira rebate críticas ao Sistema S



O senador Benedito de Lira (PP-AL) defendeu em Plenário nesta quarta-feira (3) a eficiência do Sistema S, composto por Sesc, Senac, Sest, Senat, Sebrae, Senar, Sescoop, Sesi e Senai. O sistema havia recebido críticas quando à sua transparência, levando-se em conta o fato de receber recursos públicos. Criado há mais de 60 anos para oferecer formação e qualificação profissional, assistência social e lazer ao trabalhador privado, o sistema é custeado pela contribuição de 2,5% da folha de pagamento, mais recursos da União.

Benedito de Lira enfatizou que o sistema é uma das maiores organizações do país, perdendo em capilaridade apenas para as redes públicas de atendimento de saúde e educação. Com 4.700 unidades espalhadas pelo país e pontos fixos em todas as capitais, conta este ano com 15,4 milhões de alunos.

Já os quatro serviços de assistência social, acrescentou o senador, realizam, em média, 8 milhões de atendimento por ano. O maior deles, o Sesc, possui 1.300 espaços esportivos e 250 centros culturais. Um dos mais novos, o Sest, tem surpreendido com 3 milhões de atendimentos ao ano, sendo 2,6 milhões de consultas médicas.

O senador explicou que as entidades oferecem qualificação adequada às especificações regionais. Em Alagoas, seu estado, são oferecidos cursos nas áreas de alimentos, automotiva, informática, construção civil, gás e petróleo, entre outros.

- Foram décadas para construir a imagem sólida, que é sinônimo de eficiência do sistema S. Tentar denegrir ou esfarelar essa imagem é uma tarefa fadada ao fracasso. A arrecadação do sistema pode impressionar, mas impressiona ainda mais os números de profissionais formados - declarou.

Benedito afirmou ainda que o sistema é falível e pode haver irregularidades. Mas se elas foram constatadas, devem ser punidas, sem que isso comprometa o sistema como um todo. Para o senador, o Sistema S é um exemplo de eficiência que que deveria ser aprendido por muitos dirigentes públicos do país.

Em aparte, o senador Armando Monteiro (PTB-PE), que já foi dirigente do sistema, afirmou que “não se atiram pedras em árvores que não dão frutos”. Em sua opinião, o acervo de realizações do sistema nesses quase 70 anos é a forma mais “eloquente” de se responder àqueles que tentam macular a imagem dessas instituições.



03/04/2013

Agência Senado


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