Beneficiários do Bolsa-Atleta conquistam 156 medalhas no Parapan de Guadalajara



Na quarta edição dos Jogos Parapan-americanos de Guadalajara, no México, a delegação do Brasil conquistou o primeiro lugar no quadro-geral com 197 medalhas: 81 de ouro, 61 de prata e 55 de bronze. Quase 80% foram conquistas de bolsistas do programa Bolsa-Atleta, do governo federal. Esses atletas trouxeram para o País 156 medalhas – 56 ouros, 52 pratas e 48 bronzes. Ao se contabilizar medalhas recebidas por atletas de esportes coletivos, como o futebol, por exemplo, esse número salta para 201 pódios alcançados por bolsistas – 94 ouros, 57 pratas e 50 bronzes.

“Muitas delas graças ao incentivo do programa Bolsa-Atleta”, afirmou o velocista Yohansson Ferreira, que ganhou duas medalhas de ouro e uma de bronze, e foi recordista mundial nos 200 metros.

Os paratletas brasileiros que participaram dos Jogos Parapan-americanos tiveram encontro com a presidenta Dilma Rousseff, na tarde de quinta-feira (24), em Brasília (DF). O encontro, segundo a delegação, foi um momento de comemorar, de agradecer e também de pedir a ampliação de investimentos no esporte paraolímpico.

Para Daniel Dias, maior medalhista brasileiro com 11 ouros, além de cinco recordes mundiais, o Brasil está no caminho certo, na medida em que tem investido no esporte paraolímpico. Resultado, segundo ele, de apoio da iniciativa privada e do governo federal.

O bolsista André Brasil trouxe na mala seis medalhas de ouro pela natação, em uma demonstração de que “mais uma vez os atletas puderam mostrar o quanto o Brasil é forte no esporte paraolímpico”. Para ele, mais importante do que conquistar o pódio é deixar o exemplo de força e superação a milhões de pessoas com deficiência no Brasil.

“Para a gente é uma emoção muito grande, já que estávamos representando o nosso País. E poder saber que sem a credibilidade dos nossos representantes e sem o incentivo talvez isso aqui não acontecesse”, disse André.

O sorriso estampado no rosto e as três medalhas de ouro no peito não deixaram a velocista Terezinha Guilhermina durante a solenidade. Os recordes alcançados não foram fruto de “milagre”, como ela disse, mas de muito treino e esforço, além da ampliação dos investimentos no esporte paraolímpico.

“Com o Bolsa-Atleta, o governo tem recebido o atleta com deficiência e oferecido as mesmas condições que tem oferecido para um atleta convencional. Eu creio que essas 197 medalhas não são milagre, não são resultado de uma varinha de condão. São resultado de trabalho e de muito investimento”, explicou Terezinha.

 

Fonte:
Blog do Planalto



25/11/2011 12:29


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