Bernard destaca evolução do País no cenário mundial



Bernard Rajzman, conhecido pelos saques “Jornada das Estrelas”, estreou nos Jogos Olímpicos com 19 anos, em Montreal, Canadá. Em 1984, em Los Angeles EUA, que ele e seus companheiros, a famosa Geração de Prata, entraram para a história do esporte brasileiro ao conquistar a medalha olímpica de prata no vôlei.

No currículo, Bernard tem registrados 13 Jogos Olímpicos, três como atleta e dez como membro de delegação. Em 2005, se tornou o primeiro latino-americano a entrar para o Hall da Fama do Voleibol.

No mês de setembro, em votação realizada em Buenos Aires, Argentina, Bernard foi eleito membro do Comitê Olímpico Internacional (COI).

“É um orgulho grande ter o meu nome lembrado pelo órgão mais importante do esporte. O COI tem 115 membros extremamente ligados ao esporte, com uma experiência muito grande. Tenho certeza que a minha experiência olímpica também vai contribuir no sentido de desenvolver o que há de melhor, para somar no que a entidade já faz”, disse Bernard, que garantiu novamente ao Brasil direito a voto na Assembleia Geral do COI.

Rajzman é o quarto brasileiro a se tornar membro da entidade durante a segunda fase do COI, após a Segunda Grande Guerra Mundial. “Eu acho que o Brasil, que já foi muito bem representado no COI, provou mais uma vez que tem prestígio internacional”, completou.

Aproveitando a ocasião, o atleta concedeu uma entrevista ao portal do Ministério do Esporte. Veja abaixo:

ME - O que significa para o país contar com um membro com direito a voto no COI?

É importante porque iremos fazer uma Olimpíada no Rio de Janeiro, em 2016. Sou carioca e moro no Rio. Acompanho de perto a preparação para a competição. Passando agora para esse cargo, vou poder somar aos esforços que têm sido feitos por parte dos três níveis governamentais e do COB.

Assim, juntos pelo interesse de promover uma competição exemplar que possa orgulhar todos os brasileiros. Acredito que iremos mostrar ao mundo o Brasil e a sua capacidade de realizar grandes eventos.

ME – Por ter vivenciado várias edições dos Jogos Olímpicos, o que espera da primeira em solo sul-americano?

Quando o Brasil faz grandes eventos, de fato, o mundo fica muito impressionado. A América do Sul nunca fez os jogos e para o Brasil ficará um grande legado. A cidade está passando por um processo de transformação na infraestrutura, segurança, transporte e equipamentos esportivos.

É um legado que vai fazer o Brasil se encaminhar muito mais rápido, não somente no que diz respeito ao primeiro mundo olímpico, mas também nas questões do turismo e nas questões econômicas que sabemos que as olimpíadas são capazes de trazer.

ME - O que o COB está fazendo para intensificar a preparação dos atletas brasileiros?

O COB desenvolve um programa junto às confederações onde existe uma aplicação de recursos. Existe um planejamento e desenvolvimento de modalidades específicas, além de atletas individualmente e equipes onde existe um crescimento muito grande. Neste ano, que é um ano após as olimpíadas, nós já tivemos 23 medalhas em mundiais, onde normalmente temos entre 10 e 12. Um ciclo olímpico se faz em quatro anos com muito trabalho. Não existe descanso para os atletas.

O Brasil está embalado para buscar o que há de melhor. O nosso objetivo é buscar uma posição entre os dez melhores do mundo. Acreditamos que, em casa, com todos os incentivos e estímulos da sociedade, os atletas irão corresponder às expectativas da sociedade.

Fonte:
Ministério do Esporte 



22/10/2013 16:01


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