Bois e búfalos com menos de 24 meses são vacinados em Paraná e São Paulo
Na primeira fase de vacinação de bois e búfalos contra a aftosa, os estados de Paraná e São Paulo deverão imunizar todos os bois e búfalos com menos de 24 meses. A campanha, que vai até o dia 31 de maio, vai vacinar cerca de cinco milhões de animais em São Paulo e de 4,3 milhões de cabeças no Paraná. O objetivo da campanha é proteger os animais da doença que causa ranger de dentes, baba, coceira, aftas nas membranas das mucosas bucais e nasais ou entre as unhas e pode levar os animais à morte.
Nos limites paulistas, a mobilização será feita em todas as 150 mil propriedades rurais, de acordo com a chefe do Serviço de Saúde Animal (SSA) de São Paulo, Patrícia Silvia Pozzetti . Em 2% delas, a vacinação será assistida por veterinários do estado para garantir a cobertura de 100% do rebanho.
O estado de São Paulo é responsável por cerca de 40% de carne bovina exportada pelo Brasil, e o principal corredor para exportação da produção brasileira. “A ocorrência de um foco de febre aftosa no estado, seria extremamente prejudicial a toda produção brasileira”, afirma a chefe do SSA. Além disso, São Paulo tem uma genética bovina muito valorizada, que abastece também outros estados. Desde março de 1996, São Paulo não registra casos de febre aftosa.
Já no Paraná, há um total de 202 mil propriedades cujos animais precisam ser imunizados. “Existem propriedades que, em função da localização e da movimentação de animais, são consideradas de maior risco. Por isso é necessário que seja feito o trabalho de acompanhamento pelos fiscais do Serviço Oficial”, destaca a chefe do Serviço de Saúde Animal do Paraná, Juliana Azevedo Castro Bianchini.
O estado teve o último caso da doença registrado em 2006. Hoje, o rebanho do Paraná compõe a zona livre de febre aftosa com vacinação , status reconhecido internacionalmente pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, sigla em inglês). “A manutenção desse nível de classificação garante o acesso dos produtos paranaenses aos mercados nacional e internacional”, afirma Bianchini.
Prazo para comprovar imunização
Segundo determinação do Ministério da Agricultura, o produtor paulista tem até o dia 7 de junho para comprovar que vacinou o rebanho. Basta levar o documento de compra da vacina a uma das 103 Unidades Veterinárias Locais (UVL) ou a um dos 282 Escritórios de Atendimento à Comunidade (EAC).
Já no estado do Paraná, o pecuarista tem o mesmo prazo até 31 de maio para entregar o comprovante da vacinação em um dos 347 Escritórios de Atendimento à Comunidade ou em uma das 84 Unidades Veterinárias Locais.
Fonte:
Ministério da Agricultura
06/05/2011 17:01
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