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- Defendemos a democratização das relações internacionais e a constituição de um mundo multipolar, com respeito à diversidade cultural - afirmou Wu, que foi acompanhado até o gabinete de Renan pelo presidente da Câmara, Aldo Rebelo.

Além de defender uma atuação conjunta em defesa dos países em desenvolvimento, nos fóruns internacionais, Wu Bangguo elogiou o atual estágio das relações bilaterais. Ele antecipou aos presidentes das duas Casas do Congresso que anunciaria à tarde, durante encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a aquisição pela China de 100 aviões Embraer, além de diversos outros acordos.

A aquisição dos aviões brasileiros, que vão operar em linhas regionais, atende a uma das exigências feitas pelo governo brasileiro para reconhecer a China como economia de mercado - o que dificulta a imposição de sanções a produtos chineses. O gesto também pode ser interpretado como uma resposta do governo chinês à decisão da Embraer de montar uma fábrica em território chinês. Segundo informou o presidente da Assembléia Popular, dez aviões Embraer serão fabricados neste ano na China.

Segundo homem na hierarquia política chinesa, Wu Bangguo apontou a cooperação técnica e científica como "ponto brilhante" do relacionamento bilateral. Ele citou como exemplo o lançamento de dois satélites binacionais e anunciou que a cooperação espacial entre os dois países vai continuar.

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